Analise do Caso Exploradores de Caverna

“O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS”

Resumo e dados gerais:
É um conto fictício de autoria do Professor Lon L. Fuller escrita em 1949, traduzida para o português pelo Prof. Dr. Plauto Faraco de Azevedo em 1976.
Relata a trajetória de cinco amigos, membros de uma Sociedade Espeleológica que seria uma organização amadora de exploradores de cavernas, no ano de 4299, e que após ficarem presos mais de vinte dias em uma caverna, fazem um contrato e lançam a sorte para saber qual deles serviria de alimento para os demais.
Após contrato estabelecido e a sorte tirada, o “sorteado” para servir de alimento foi Roger Whetmore, e os outros quatro homens, quando são libertados da caverna, vão a julgamento pelo homicídio um ano após o fato, em 4300.
O livro mostra desde a saída dos cinco homens para a exploração da caverna até o julgamento final, toda a questão dos juízes, os procedimentos que cada jurista toma para chegar a solução final, a mobilização do Estado, bem como de toda população para salva-los, a tentativa de estabelecer o contato com os confinados na caverna e a questão polêmica estabelecida, quanto a questão de ser ou não crime o ato cometido pelos exploradores.

Análise da obra:
Ao ler a obra de Fuller, percebemos que ele tenta mostrar alguns aspectos importantes a todo operador do direito como, por exemplo, o valor da vida humana, quando ele faz alusão ao fato de ter sido preciso morrer dez operários para salvar a vida de cinco. E que acaba sobrevivendo apenas quatro, e o Estado ainda assim, mesmo com todo sofrimento passado por estes homens, quer por meio da lei mandá-los a forca. Podemos perceber que todo o esforço feito pelo Estado para tentar salva-los foi envão, pelo fato de no final de tudo mesmo com onze mortes, (contanto com o explorador morto pelos companheiros) o Estado ainda tenta levar a forca os quatro sobreviventes.
Destaca-se também a relevância entre o direito natural e o direito positivo, até quando e onde