Analise Critica do capitulo " A Psicologia como profissão"
Muitas pessoas acham que os psicólogos adivinham o que eles estão pensando através de uma bola de cristal. No entanto o psicólogo não adivinha ele usa técnicas de conhecimentos que lhe possibilitam compreender o que o outro diz, ele precisa que as pessoas falem de si, contem sua história, dialoguem, exponham suas reflexões.
Pode-se dizer que as pessoas sabem muito sobre si mesmas; no entanto, o psicólogo possui instrumentos adequados para auxiliar o indivíduo a compreender, organizar e aplicar esse saber, permitindo a sua transformação e a mudança da sua ação sobre o meio. Não há dúvida: todos os conhecimentos permitem um saber sobre o mundo e, portanto, aumentam seu conhecimento sobre você mesmo.
O psicólogo é diferente de um bom amigo, pois a intervenção do psicólogo é intencional, planejada e feita com a utilização de conhecimentos específicos do campo da Ciência. Portanto, difere do amigo que não planeja sua intervenção, não usa conhecimentos específicos nem pretende diagnosticar ou intervir em algum aspecto percebido como crucial. Amigos é, sem dúvida, uma "invenção" muito boa, mas não devemos, contudo, confundir as relações de amizades com a atuação especializada do psicólogo.
A Psicologia e a Psiquiatria são áreas do saber fundadas em campos de preocupações diferentes. Desde Wundt, a Psicologia tem seu objeto de estudo marcado pelos processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano, enquanto a Psiquiatria tem trabalhado para construir e catalogar um saber sobre a loucura, sobre a doença mental.
Uma das concepções que vêm ganhando espaço é a do psicólogo como profissional de saúde, que ao lado de