Alergias Alimentares

ALERGIAS ALIMENTÁRES

Introdução
Hipócrates, pai da medicina, que viveu na Grécia a 2.400 anos, afirmava que as doenças originavam-se da natureza e por ela poderiam ser curadas, através do equilíbrio com o meio ambiente, dos alimentos ingeridos e da paz de espírito. Na mesma época, Lucrecius escreveu: “O que é comida para um, para outro é amargo veneno”
Atualmente a prevalência de crianças, jovens e adultos com alergias vem crescendo significativamente, por partes, este aumento está relacionada ao alto índice de alergias alimentares. As alergias alimentares tornam-se um agravantes com relação a saúde em todo o mundo, gerando assim um impacto negativo a qualidade de vida.
Muita confusão rodeia a definição de alergia alimentar. Na literatura popular, o termo é frequentemente usado para incluir qualquer sensibilidade a um alimento ou substância que causa alguma reação. Alergia alimentar refere-se a respostas adversas a alimentos que são mediadas por mecanismos imunológicos, ocorre após o consumo de um alimento em particular e causam mudanças funcionais nos órgão – alvos. (Taylor, 1986)
A incidência de alergia alimentar dá-se principalmente dentro dos primeiros seis meses de vida, e afeta especialmente lactentes que receberam aleitamento materno por um período de tempo muito curto ou então, aqueles que se viram totalmente privados da prática do aleitamento natural. O leite, seja o materno ou em fórmula infantil, constitui o primeiro alimento em contato com o lactante, sendo por isso a sua primeira fonte de antígenos alimentares. Portanto, não é de estranhar que durante o primeiro ano de vida seja o alimento responsável pelo maior número de reações adversas. (PEREIRA, 2008).
Segundo o conselho brasileiro sobre alergia alimentar, as reações aos alimentos são representadas por qualquer ralação anormal a ingestão de alimentos ou aditivos alimentares, estas podem ser classificadas como tóxicas e não tóxicas. As relações tóxicas dependem mais das substâncias