Administração

1300 palavras 6 páginas
LIBRAS:
Ainda é preciso insistir no fato de que a LIBRAS é língua? Desde a década de 1960, ela recebeu o status linguístico, e, ainda hoje, passados quase cinquenta anos, continuamos a afirmar e reafirmar essa legitimidade.
O objetivo desse livro é pensar algumas questões relativas à surdez, num momento oportuno e particularmente pertinente, quando decisões políticas têm propiciado um olhar diferenciado para as minorias linguísticas no Brasil. Os discursos sobre o surdo, a língua de sinais e a surdez "abrem-se" para dois mundos desconhecidos entre si: o do surdo em relação ao mundo ouvinte e o do ouvinte em relação ao mundo surdo.
O leitor encontrará aqui um ponto de partida para repensar algumas crenças, práticas e posturas à luz das transformações que marcam a área da surdez na atualidade. O que se espera é poder chegar a um novo olhar, a uma nova forma de narrar a(s) realidade(s) surda(s).
Dada a amplitude das preocupações aqui delineadas, o livro pode alcançar diferentes públicos: surdos, ouvintes, leigos, profissionais da surdez, estudantes, professores ou simplesmente curiosos.

"...não é a língua, ou a existência curricular de ‘uma disciplina’ chamada libras, que faz um grupo se integrar a uma suposta maioria, mas medidas políticas, tais como: melhor distribuição de renda; valorização da carreira do professor e salários dignos; escolas preparadas para assumirem uma política linguística de educação bilíngue; condições de acessibilidade e de respeito às diferenças sociolinguísticas que marcam nosso país; a oportunização de condições para que esses brasileiros — que não têm como língua materna o português (caso dos surdos) — possam exercer sua cidadania ao serem considerados, politicamente, brasileiros também em libras; e claro, uma formação universitária de qualidade de futuros educadores. Este último aspecto, o da formação de professores para atuarem em contextos educacionais bilíngues, é um dos grandes problemas a serem enfrentados pelas IES. Não se

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