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O papel das heurísticas no julgamento e na tomada de decisão sob incerteza.
Muitas decisões do dia-a-dia são feitas com incerteza, relacionada aos resultados de uma possível tarefa envolvendo a decisão, isso faz com que tenhamos uma visão do futuro incerto. Muitas decisões importantes são feitas sem conhecimento do que poderá ou não acontecer, exemplos disso é: dirigir um carro, realizar um diagnostico médico. As situações mudam e quem pratica o ato, tem que saber que a qualquer momento o rumo poderá ser alterado. Existe também a decisão de risco, onde há necessidade de conhecer as probabilidades do output.
Existem modelos de tomada de decisão, seja por incerteza ou risco, os princípios clássicos é a maximização dos resultados e diminuição das possibilidades de prejuízo, e esses modelos descritivos têm por objetivo descrever como os seres humanos tomam decisões. Hastie (2001) afirma que historicamente, a ênfase foi modificada, passando a incidir sobre métodos de tomada de decisões com informações não confiáveis e incompletas, em ambientes complexos e suscetíveis a rápida mudança, e levando em conta o processamento mental limitado. A utilização de heurísticas nos ambientes complexos aproxima as boas decisões. Essa utilização diminui a complexidade e prediz o julgamento.
“Heurísticas e Vieses” provinda de pesquisas da Psicologia nas décadas de 50 e 60 onde mostram que os julgamentos humanos são menos coerentes que modelos matemáticos. Com a Psicologia o conceito de racionalidade foi reexaminado. Os estudos tiveram partida de que as pessoas têm capacidade limitada para o trabalho mental. O julgamento e tomada de decisão as heurísticas assumem o papel de simplificar o processo de incerteza.
A impossibilidade do domínio da racionalidade é pelo fato das alternativas serem incertas. Esse artigo aborda as questões: “Eu penso que...” ou “As chances são...” três heurísticas são apresentadas quanto à incerteza: A ancoragem e ajustamento; A disponibilidade de instancias e