Adm. contingencial e estratégica

HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÃO

ABORDAGENS: CONTINGENCIAL E ESTRATÉGICA

Inicialmente é preciso não entender a abordagem contingencial como uma teoria que prega a simples adaptação às inevitáveis mudanças do ambiente no qual as organizações estão inseridas. A abordagem contingencial é uma teoria aberta, que declara que tudo é transitório, mas não exime o gestor da responsabilidade de estar atento às mudanças do ambiente, de maneira tal que possa prevê-las. Nesse sentido, a abordagem estratégica vem complementar a teoria contingencial. E o que se aprende com a junção das duas é: a única certeza é a inexorabilidade das mudanças e o papel da gestão moderna é conseguir prever e estar preparado quando estas acontecerem. Assim, se a teoria da contingência declara a supremacia do transitório e que as organizações devem adaptar-se às transformações do ambiente no qual estão inseridas e da tecnologia aplicada à sua produção, a abordagem estratégica vem conferir as ferramentas necessárias para esta adaptação às inevitáveis mudanças. Conhecer a sociedade na qual está inserida, os costumes e tradições de seu público consumidor que se mesclam aos costumes e tradições dos colaboradores da organização, a situação política e econômica, os anseios e transformações da sociedade globalizada, as inovações tecnológicas que surgem diariamente, são passos fundamentais para a boa gestão de uma organização. Nesse sentido, o planejamento estratégico vem traduzir na prática a forma de adaptar-se às mudanças sem ser tomado de surpresa a cada vez que elas ocorrem. O papel do administrador estratégico é analisar, decifrar o ambiente e o mercado, e assim ter a ferramentas para adequar os objetivos de sua organização à realidade que muda frequentemente. O planejamento estratégico, para cumprir seu papel, deve englobar todos os níveis da organização. Recapitulando os princípios básicos da administração, as organizações são divididas em níveis de operação, a saber: estratégico, tático e