Adaptações das plantas

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Adaptações das plantas Para sobreviver ao período seco do ano, as espécies vegetais da caatinga desenvolveram estratégias como xerofilia (tolerância a seca), microfilia (folhas pequenas) ou transformadas em espinhos para evitar a perda de água, suculência e presença de raízes tuberosas para armazenamento de água, o que permite a rebrota da planta mesmo após longos períodos de falta de água ou mesmo intervenções antrópicas.
Todos os animais da caatinga possuem adaptações para viver em ambiente seco e quente: são cascavéis, lagartos, aves como o gavião e o cancã, tatus-pebas, saguis do nordeste, veados-catingueiros, aranhas, escorpiões etc.
Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e a pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.
O mandacaru é uma planta da família das cactáceas. O mandacaru resiste à secas, mesmo das mais fortes. Também pode atingir até mais de 5 metros de altura.
As flores solitárias e grandes são visitadas pelos morcegos e mariposas à noite. Os frutos são de um vermelho forte. Eles contêm muitas sementes dispersas numa polpa branca bastante doce e muito apreciada na alimentação humana. Os ramos e raízes são usados na medicina popular para o tratamento de doenças do pulmão, escorbuto e infecções da pele.

Nestas fotografias, podemos observar o plantio e o corte do mandacaru em uma área de pesquisa. As fotografias foram obtidas no
Campo Experimental da Caatinga na Embrapa Semiárido no município de Petrolina, PE.

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