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O entrevistado tem 68 anos, sendo o mesmo avô materno da criança que tem onze anos de idade, este apresenta deficiência mental tendo hemisferectomia , na qual funciona o lado esquerdo do cerebro e o direito do corpo , e não tem funcionamento no lado direito do cerebro e esquedo do corpo. No historico familiar podemos perceber que tem-se algumas pessoas que sofrem de epilepsia ,principal causa da hemisferectomia. O avô nos informou que a criança faz acompanhamento mensal com psicologo , e toma alguns remedios controlados para manter controle perante as crises.

O avô relata que apos a familia receber a noticia que a criança é especial , ficaram de inicio assustados ,preocupados como lidariam com essa situção no caso nova para os familiares, receiosos de como as pessoas ao redor iriam se portar perante a situação inusitada , porém após a chegada do bebe , a deficiencia pouco importava ,pois o amor era maior que tudo, e perceberam no dia a dia que mesmo sendo especial poderia sim levar uma vida normal , desenvolver atividades que crianças “normais” desenvolvem. A familia procura atraves da escola e da participação da criança em um clube de esporte o desenvolvimento pessoal da criança , no qual nesses ambientes ele desenvolve atividades que o deixar alegre ,satisfeito e com melhor coordenação motora.Apos o programa mais educação ele interaje mais com seus colegas , atraves das atividades propostas por monitores.

Sabemos que existe um grande preconceito quando falamos sobre deficiencia mental , grande parte das pessoas os veem como loucos, incapazes, antes mesmo de conhecer a realidade. Segundo o avô as pessoas de um modo geral ate os dias atuais trata seu neto de maneira igualitaria , não demonstrando preconceito , muito pelo contrário lhes dão apoio , carinho e se mostram prestativo, adimiram o garoto por ser bastante inteligente. Mesmo com sua deficiencia leva uma vida normal , desenvolve sem dificuldade atividades propostas na escola ,