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Anteriormente ao ano de 1789 (séc. XVIII) a sociedade não obtinha direitos, consideramos aqui um regime absolutista. Os súditos, como era chamado o povo, ficavam a mercê das vontades do rei, lhes era garantido apenas o direito a vida e ainda assim em caso de necessidade poderia ser violado.
A Revolução Francesa foi o momento em que tal regime, o absolutismo, tornou-se escasso, não vinculava mais a vivência dos povos e o rei não era mais o único detentor de poder, ainda que houvesse muita resistência, pois não se tinha uma segurança de que realmente o povo seria capaz de viver no estado civil, podendo aguçar o chamado estado de natureza, ou estado de guerra, classificando o homem como o mal para si mesmo.
Portanto, considerando essa virada social, o homem não estava sujeito à vontade do rei e sim detentor de Direitos, ressaltando que neste período já estamos ultrapassando o absolutismo e partindo para um novo modelo de Estado. Vamos obter uma nova visão da sociedade e de forma crítica podemos observar já de início um ponto negativo da Revolução Francesa.
Mas em suma, vemos que a revolução Francesa inicialmente não conseguiu suplantar uma sociedade totalmente igualitária, visto que a igualdade fazia parte do lema desta revolução, caindo por terra em virtude das pregações de que a classe burguesa era a qual deveria ser a única a participar e integrar a sociedade política, os demais apenas assistiam, como em grande parte hoje ainda é, a única diferença é que no século XVIII eram chamados de burgueses, hoje são os políticos que não deixam de caracterizar uma classe burguesa