abordagem piagetiana

Como futura educadora, costumo pensar que todo educador (neste se incluem também os pais), que temos em nossas mãos enormes responsabilidades, que vão além do domínio dos currículos, das teorias e das práticas. Preciso ajudar as crianças e jovens a encontrar o seu próprio caminho, para que se transformem em pessoas cientes do seu dever, defensoras de seus direitos e buscadoras da razão da vida e da sua existência.
A nossa grande dificuldade se dá pelo fato da sociedade se dar baseada em 3 principios, o do ter, do aparecer e do ser. O de ter sempre mais, de aparecer sempre mais que o outro e de querer ser sempre mais que o outro. A nossa grande dificuldade se dá pelo fato das crianças e jovens estarem cercadas pela corrupção, violência e pela lógica globalizante da mídia (onde a ordem é consumir, a realidade é mostrada de forma distorcida, a mídia respira sob o patrocínio capitalista, o sensacionalismo implícito ou explicito), onde está última é a mais perigosa, por ser a mais influenciadora.
A família deve participar do processo de educação oferecendo modelos de exemplos, transmitindo valores, ensinando as boas práticas de higiene, alimentação, hábitos e bons costumes, e por fim, e não menos importante, oferecer afetividade. Isso é o que teoricamente seria o modelo ideal de família, porém, nossa grande dificuldade nos dias atuais, é a de enfrentar, e de muitas vezes ter de suprir o que esses alunos não recebem, e ainda ter de atar com as conseqüências, muitas vezes desafiadoras. E sendo a escola onde acontece o processo ensino-aprendizagem, cabe ao professor ensinar a agir e ter comprometimento, sendo capaz de dialogar com humildade, reconhecendo que tanto o conteúdo como ele próprio são incompletos, provocando avanço nos alunos sempre com comprometimento com a sociedade, mas sempre deixando que ele se expresse e nunca impedindo, e sim incentivando sua autonomia.
Cabe ao professor e a escola possibilitar ao aluno que ele faça uma leitura do mundo, sempre