A2 OL

GRAZIELLA MORGANA AMARAL ANDRADE _A2_OL

A escola dos dias de hoje enfrenta desafios e alguns deles trazidos com os novos tempos, alcançamos progressos como estudos na área da educação, possibilidade de capacitação dos profissionais, mas a efetividade do trabalho em sala de aula ainda encontra obstáculos, esse ainda é um dos problemas que temos na educação o que nos leva a repensar a prática do educador e o momento cultural em que vivemos.

Como Psicóloga, em busca de conhecimento na área da Psicopedagogia, tento articular pensamento e compreender o sujeito de forma plena e com suas particularidades e singularidades. Então podemos nos perguntar de quem é a culpa do fracasso escolar?
Será que existe um culpado? Que contribuições cada um de nós pode acrescentar para resolver os problemas da prática escolar?

Souza (2003) diz que uma das causas do fracasso escolar é o jogo de responsabilidades, alguns educadores ainda não compreendem as dificuldades de seus alunos e os culpam pelo fracasso do outro lado os pais que acreditam na ineficiência da escola e do corpo docente. Segundo Bakhtin “o homem é um ser essencialmente social e histórico que, na sua relação com outros, em uma atividade prática comum, intermediado pela linguagem, se constitui e se desenvolve enquanto sujeito”. Partindo desse pressuposto podemos entender que o problema não se concentra na criança, pois é na sua interação que se constrói com suas particularidades e naquilo que é comum a todas as crianças como os estágios de aprendizagem mais de maneira única, muitas vezes não compreendido e os professores não percebem as diversidades culturais e linguísticas de cada criança.
Podemos citar alguns autores que se ocuparam com essas questões como Soares (1987),
Melo (2000), Cagliari (2000), Possenti (2000), Souza (2003) e Lemle (2003).

Ferreiro (2001) aponta que a escrita não é um sistema de códigos fechado, a aprendizagem não pode ser oriunda do formato bancário, onde a criança apreende de forma mecânica e