433 1
MATERNAL EFFECT IN SEED COLOR PARAMETERS EXPRESSION OF BEAN
Fernanda D. Arns2; Micheli T. D. F. Possobom3; Nerinéia D. Ribeiro4; Allan E. M. Zemolin3
Introdução. A coloração do tegumento das sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.) é controlada por nove genes (McClean et al., 2002). Muitos desses exibem interações epistáticas com outros genes e isso define o padrão de tegumento e a variação observada na coloração das sementes de feijão. A complexa interação entre esses genes resultou em ampla variação na coloração das sementes de feijão Mesoamericano e Andino. A coloração do tegumento das sementes de feijão pode ser avaliada, com alta precisão experimental, com o uso de colorímetro (Ribeiro & Storck, 2002; Ribeiro & Storck, 2003; Ribeiro et al., 2008; Ribeiro et al., 2014). O colorímetro avalia a coloração da amostra em três eixos L-a-b: o valor de “L” avalia a luminosidade da amostra (L: -100 a +100), a cromaticidade a* determina a coloração do verde (-60) ao vermelho (+60) e a cromaticidade b*, do azul (-60) ao amarelo (+60) (Bernardo, 2010). A coloração da semente de feijão é uma característica do tegumento, ou seja, é proveniente do desenvolvimento da parede do ovário, e apresenta efeito materno (Ramalho et al., 2012). Entretanto, há dúvidas se os valores de luminosidade (“L”) e de cromaticidades a* e b* apresentam algum efeito materno em sementes de feijão Mesoamericano e Andino. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar se ocorre efeito materno para os parâmetros da coloração “L”, a* e b* em sementes de feijão Mesoamericano e Andino.
Material e Métodos. Cruzamentos controlados foram realizados entre as linhagens Mesoamericanas CNFP 10104 (tegumento preto) e CHC 01-175 (tegumento bege com estrias marrons) e entre as linhagens Andinas Cal 96 (tegumento vermelho escuro com rajas creme) e Hooter (tegumento creme com rajas vermelho médio), em casa-de-vegetação do