25 Abril

Durante o governo de Marcelo caetano, não era autorizada a existência de partidos políticos, nem de qualquer opinião que discordasse da ditadura a que o país estava submetido e a que Salazar dera o nome de estado novo.

Tanto os meios de comunicação da época como o cinema e o teatro eram vigiados no sentido de censurar e proibir palavras ou expressões que não fossem do agrado do regime salazarista.

Com a função de vigiar, perseguir, prender e torturar todas as pessoas que fossem contra a opinião e regras impostas pelo governo, existia a PIDE (policia internacional de defesa do estado).

Quem se opunha ao estado novo, ou apenas por ser de opinião diferente a do regime político do país era perseguido e preso.
Muitos foram os portugueses que na sua luta contra a ditadura, ou por se negarem a combater na guerra colonial, se viram obrigados a sair do país para fugir a perseguições.
Os jovens portugueses, a partir dos 7 anos de idade eram obrigados a pertencer a uma organização militarista de juventude, a Mocidade portuguesa.

Com a extinção da censura, o MFA (Movimento das Forças Armadas) conseguiu que no dia 1 de Maio de 1974, milhões de portugueses saíssem à rua por todo o pai em múltiplas manifestações de comemoração pela conquista da liberdade.

Após o 25 de Abril foram legalizados os partidos políticos, os sindicatos, e as associações de estudantes.
Foram libertados todos os presos e exilados políticos, foi imposta a liberdade de expressão e puderam integrar-se na sociedade democrática.
Foi decretada a escolaridade obrigatória até ao 9º ano e a proibição do trabalho infantil.
O povo passou também a ter capacidade de voto.

Através de eleições livres, os partidos começaram a divulgar os seus programas eleitorais, assim eleger os seus deputados para a Assembleia da República.

Depois de ter sido estabelecida a democracia e ter sido atribuída a independência a todas as colónias, Portugal integrou-se também na União Europeia.