A Autonomia da Vontade na Ética Kantiana

8 AUTONOMIA DA VONTADE EM KANT Written by Marcos Resende da SILVA INTRODUÇÃO Immanuel Kant (1724-1804) deixou um legado filosófico bastante sistemático e autêntico embora com aspectos influentes do racionalismo e empirismo do período moderno, tornando-o conhecido como um racionalista moderado ou, por outro aspecto, um crítico na perspectiva empirista e analíticotranscendental. Talvez, aparentemente, pareça existir uma incompatibilidade entre estes termos; afinal, como é possível conciliar essas duas realidades? Todavia, não há como negar que o posicionamento de Kant quando concorda e afirma, na introdução da Crítica da Razão Pura, que a experiência é princípio do conhecimento humano, pois ela afeta os sentidos, dando ao homem a capacidade de principiar o conhecimento. Por outro lado, ele defende a interessante faculdade da razão em apresentar ideias sintéticas a priori, ou seja, os juízos universais, frutos de uma síntese transcendental da razão, também defendida na mesma obra. Kant não concorda que a razão seja capaz de conhecer realidades metafísicas, isto é, a essência do ser enquanto ser, defendida nos argumentos aristotélicos. Embora não negue a existência de princípios metafísicos, afirma que as ideias de Deus, mundo e alma se faz presente no sujeito, mas não é possível ao homem conhecê-las em sua essência pela razão. Não obstante, Kant declara a verdadeira dimensão do campo da metafísica moderna: o da moral. Neste ambiente específico…

promover a ética da ética, pois a consciência moral na atualidade mostra-se elástica e acomodada às circunstâncias e interesses e. A Ética é dissociada de perspectivas ideológicas, portanto não pode ser excludente Question 3 Notas: 1 Observe a charge de Mandrade: img Folha de São Paulo- 09 de Novembro 2010 – página B2 Pensando nos conceitos de Ética da Consciência e Ética do Coração, e a partir da charge, é possível dizer que: Escolher uma resposta. a. A caridade é…

e a essência das virtudes que julgavam praticar ao surgir os costumes de Atenas. 2. Por que a filosofia moral ou ética se inicia com Sócrates? Com Sócrates , a filosofia deu um passo decisivo, transitando da cosmologia para a ética. Ele foi um "sofista" no sentido primeiro da palavra, que significava sábio, pois exercia a profissão de pedagogo, ensinando a desenvolver o raciocínio e a criar habilidades para o uso da palavra como principal meio de convicção. 3. Segundo Aristóteles,…

VONTADE ÉTICA Tud o o que provém do caráter já formado sob as condições da gênese ética; é ato de vontade. Um complexo de atividades do ser humano, já inserido em seu universo mental, caracteriza o que denominamos "vontade ética". Ela envolve a ação reflexa, a tendência, o instinto , a atividade ideomotriz, a vontade determinada e a vontade livre . Cada uma dessas parcelas de que se compõe o todo que denominamos vontade ética tem sua importância e se justifica como conceito…

A sociedade atual está violenta, sem regras, onde as pessoas parecem ter perdido a consciência moral, o senso moral e desconhecem: ética, valores de vida, liberdade, a natureza humana e o dever. Tornando-nos egoístas, mentirosos e destrutivos. Ao lermos o texto abaixo, a autora explica em detalhes, os conceitos, e as diferenças de questões básicas da nossa vida para uma sociedade mais justa e harmoniosa, como por exemplo: O Sujeito ético ou moral, a pessoa só pode existir se preencher…

-Distinguir ética de moral A Moral é um conjunto de normas vigentes numa comunidade que nos permitem distinguir o certo do errado. Desta forma de existir um conjunto de valores que nos indicam o certo e o errado e normas de comportamento (o que devemos ou não fazer). A moral é exterior ao individuo, uma vez que tudo o que o homem faz segundo a moral baseia-se na comunidade do indivíduo e não nele próprio e também utilizada para o processo de sociabilização e endoculturação (processo…

Razão, desejo e vontade A tradição filosófica que examinamos até aqui constitui o racionalismo ético, pois atribui à razão humana o lugar central na vida ética. Duas correntes principais formam a tradição racionalista: aquela que identifica razão com inteligência, ou intelecto – corrente intelectualista – e aquela que considera que, na moral, a razão identifica-se com a vontade – corrente voluntarista. Para a concepção intelectualista, a vida ética ou vida virtuosa depende do…

A filosofia moral Moral – Ética Introdução •Toda cultura e cada sociedade institui uma moral, válida para todos os seus membros. Culturas e sociedades fortemente hierarquizadas e com diferenças de classes podem até mesmo possuir várias morais. •No entanto, a simples existência da moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discute, problematize e interprete o significado dos valores morais. Ética ou…

A Ética Deontológica define-se pelo valor moral de uma ação, dependendo do motivo ou da intenção, segundo Immanuel Kant. O “bem último” é a VONTADE BOA e o cumprimento do imperativo categórico, que visa uma igualdade social, é que faz uma ação ser denominada correta. Esta mesma demonstra que uma ação boa é aquela que é realizada segundo àquilo que deve ser, de fato, feito. Ao ver de Imannuel, cumprir o “Imperativo Categórico” que faz com que uma ação se torne correta. A questão da Cota…

moral não significa a presença explícita de uma ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discuta, problematize e interprete o significado dos valores morais. A filosofia moral ou ética nasce quando se passa a indagar o que são, de onde vêm e o que valem os costumes, ao invés de acredita-los algo natural, necessário e inquestionável, como ocorre com a grande maioria de nossos costumes. Pode-se citar como exemplo as religiões que muitas vezes consideram os costumes…