História e verdade – adam schaff

Historicista. “Trata-se por um lado, do positivismo que atesta que o conhecimento histórico é possível como reflexo fiel, puro de todo fator subjetivo, dos fatos do passado”. (p. 101) 2. O que é o presentismo, segundo Adam Schaff? Schaff, logo no primeiro parágrafo da página 101, ao expor em rápidas palavras os dois lados que se contrapõe durante sua obra, acerca do presentismo ele escreve: “Por outro lado, do presentismo, variante atualmente mais em voga do relativismo subjetivista [...] considera a história como uma projeção do pensamento e dos interesses presentes sobre o passado”. (p. 101) Em termos gerais, o presentismo prevê que o historiador nada mais faz do que imaginar o passado sob a orientação e interesses do presente e, então, trabalha na construção dessa história imaginativa. O presentista faz uso das fontes históricas, mas não as lê, como os positivistas, eles imaginam e constroem a historia. Defendem ser possível a quaisquer indivíduos com imaginação, poder construir história, reduzindo o trabalho do historiador à crônicas, desvencilhando de todo o trabalho metodológico cobrado pelos positivistas e outras escolas. Adam coloca como principal precursor do presentismo Hetsel, e para tanto ele escreve: “No nosso contexto, o que mais interessa são as observações de Hegel sobre a história como presente projetado sobre o passado, e portanto sobre a necessidade de…

história?’’ (SCHAFF, p.239). A análise de Schaff parte do princípio de repensar não a história feita, mas como se constrói e as ferramentas constituintes do fazer história, do montar história. Os pontos de vista modificam-se no decorrer dos tempos com isso a interpretação dos fatos também sofre alterações, como disse Goethe, reescrever a história não significa encontrar novos acontecimentos, mas sim vê-los de forma diversa. Esses novos olhares carregaram para história o fardo de não…

dia. Afinal, e para começar, muitas das memórias comercializadas em massa que consumimos são “memórias imaginadas” e, portanto, muito mais facilmente esquecíveis do que as memórias vividas. Freud – A memória é apenas uma outra forma de esquecimento e que o esquecimento é uma forma de memória escondida. Página 19 Crítica a Maurice Halbwachs, no que diz respeito a sua abordagem sociológica da memória coletiva: formações de memórias sociais e de grupos relativamente estáveis não…

obscurecer a percepção de tempo e espaço e principalmente evita com que os países de primeiro mundo, que causaram toda esse passeio de montanha russa, se responsabilizem pelo que fizeram. Os que estão no outros países tem uma visão diferente e podem realizar mudanças sociais, aqui o autor faz um vínculo entre o cidadão comum do países menos desenvolvidos com capacidade crítica e o super-herói de quadrinhos Batman e sua relação com a melhora da cidade. Eu sou o Bataman! Muahahahaha! …

século XIX, foi responsável pela profissionalização do historiador e pela determinação de uma prática historiadora. Conhecida como Escola Metódica, por justamente estabelecer as bases do método histórico, foi muitas vezes chamada de positivista, fato rejeitado por alguns autores que encaram tal denominação como um erro. A Escola Metódica ao fundar um novo campo para a prática historiadora, associado ao espaço acadêmico, estabelece as regras e os princípios básicos da escrita da…

para dar lugar àquilo que não se repete mais. O passado é, por princípio, ultrapassado. O futuro, ou melhor, o ponto de vista do futuro comanda: “A História tornou-se essencialmente uma intimação endereçada pelo Futuro ao Contemporâneo”. Para completar essa fórmula de Julien Gracq, eu acrescentaria que a intimação se estende também ao passado e se impõe aos historiadores que, ao longo do século XIX, organizaram e conceberam sua disciplina co4 KOSELLECK, R. 1990. Le futur passé.…

NÃO ESCOLARES - MUSEU TEMA: Miscigenação: Contributos africanos na construção da sociedade brasileira. Identidade e cultura. TURMA: 9*ano (8*série) DURAÇÃO: 6 aulas JUSTIFICATIVA: O presentismo negro na história afro-brasileira pode ser analisado através da tríade patrimônio, memória e comemoração. (CORREIA,2011,p.101).Essa atividade propõe uma reflexão crítica sobre o presentismo negro e suas demandas educativas,voltadas para a promoção do exercício pleno da…

de uma linguagem específica, não mais pela memorização, mas pelo descobrimento, análise e classificação, operações estas de construção histórica. Tomando Borne como leitura, Magalhães questiona o ensino de historia no Brasil e a razão pela qual ele continua existindo. Traça, desta maneira, um paralelo entre a história nacionalista francesa e o surgimento desta no Brasil. Sua obrigatoriedade data da primeira metade do século XIX, mais precisamente em 1837, quando criado o Colégio Pedro…

contribuição para a educação especial no Brasil, realizadas pelo trabalho de Ulisses Pernambucano e Helena Antipoff. RESUMO: A obra teórica e prática de Helena Antipoff, psicóloga e educadora russa, radicada no Brasil, tem sido objeto de estudos de muitos pesquisadores que se interessam pela história da psicologia e da educação. Neste trabalho foi analisada a participação de Helena Antipoff na construção de um sistema de ensino paralelo no Brasil: a educação especial. Nesta…

centraliza-se na pessoa de Jesus. Assim, a revelação histórica de Jesus fez com que se cumprissem as expectativas messiânicas e se realizasse o eschaton. Para esses dois autores, a centralidade na cristologia foi motivo determinante do enfoque joanino: “Jesus é o Princípio e o fim, o Criador primeiro, o Juiz último, a Verdade última de Deus e do homem”. Isso reforça ainda mais que a escatologia se dá na reflexão do acontecimento histórico de Jesus. A unidade com a pessoa de Jesus nos…