David Harvey

reflexões sobre as cidades, feitas por geógrafos que se ocuparam em estudar o fenômeno urbano. Para David Harvey (1935), professor de Oxford e estudioso das cidades, estas são vistas como “uma forma de organização do espaço pelo homem, “expressão concreta de processos sociais, na forma de um ambiente físico construído sobre o espaço geográfico”. Portanto, a cidade reflete as características da sociedade (HARVEY, apud CORRÊA, 1996). Para Roberto Lobato Corrêa, esta definição de…

humana baseada nos trabalhos de Galeno e substituiu-os pela demonstração direta de órgãos e aparelhos tais como eram observados pela dissecação. No século XVII deve-se recordar a descoberta da circulação do sangue, da qual teve a intuição William Harvey em 1619. Três anos mais tarde, Aselli descreveu os vasos 21 linfáticos, dos quais o significado foi explicado com precisão por Jean Pecquet, em 1651. concepções puramente teóricas de Galeno: admitia-se, por exemplo, uma…

importante matéria prima na rede do desenvolvimento da estabilização do sistema capitalista”. Conforme Harvey (2005) explicita como parte útil da estabilização do sistema perpassa pela expansão geográfica do capitalismo, boa parte desenvolvida da atividade imperialista, para cria-se demanda tanto de bens de investimento como bens de consumo alhures (consumo em outro lugar). Ainda para Harvey (2005) a implicação é que os territórios não capitalistas deveriam ser forçados não só a…

pelos desenvolvimentistas latino-americanos, como Raúl Prebisch e Celso Furtado, entre outros, irá associar o keynesianismo a uma posição muito mais emancipatória e progressista do que a preponderante no centro do sistema. As recentes palavras de David Harvey, talvez, possam sintetizar esta recepção de Keynes na periferia latino-americana: “Sou a favor de estabilizar o capitalismo através de medidas keynesianas que se transformem em possibilidades marxistas” 20. A obra de Washington…

à Lyotard as características que D. Harvey visualiza na perspectiva desconstrutivista - ojeriza a conceitos generalizantes e unificadores, propondo que as singularidades sejam resgatadas, porém reduzindo o conhecimento e o significado a um monte de significantes, solapando qualquer narrativa que os ordene e criando proposições ainda mais elementares do que as que queria desconstruir. Fredric Jameson, dentro dessa tipologia sugerida por Harvey, poderia talvez ser identificado com

nos quadros sociais, na mentalidade e nos referenciais da coletividade e dos indivíduos de todo o planeta. Nas palavras do geógrafo e cientista social britânico David Harvey, professor de Geografia Humana da Universidade Cidade de Nova York e autor de “Condição pósmoderna” (2002), chamou esse momento pelo termo “pós-moderno”. Harvey considera o pós-modernismo, como uma reação a monotonia, modernismo universal, verdades absolutas, positivismo, padronização do conhecimento e da…

Deste modo, a (re-)estruturação do espaço se torna um pré-requisito para que o capital possa vencer estes obstáculos impostos pela geografia (nas palavras de Harvey, “a organização espacial como um elemento necessário para se vencer as barreiras espaciais”), e esta é uma das motivações por trás das obras de Haussmann em Paris. Segundo Harvey (2005), a estratégia de Napoleão III para manter o poder era simples: “satisfazer os interesses das classes mais numerosas e se aliar às classes…

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o trabalhador, e tem como conseqüência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 2000. (Caps.09,10,11) CORIAT, Benjamin. Pensar pelo Avesso. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994. (Caps.01,02,03 e 04)