Amar Florbela Espanca

mesma deve ser lúdica, fazendo com que o educando adquira o conteúdo de forma facilitada. Porém, quando falamos deste assunto, devemos fazer a delimitação do tema que será trabalho, neste caso os temas escolhidos terão como tema central autora Florbela Espanca, poetisa que não tem uma classe literária definida. Para isso levaremos em consideração alguns poemas da autora, onde será trabalhado: poema (conceito e análise), estilística básica e produção textual. Tais informações serão…

E se um olhar lhe bastasse Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar… Florbela Espanca Amar! Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: Aqui... além... Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente... Amar! Amar! E não amar ninguém! Recordar? Esquecer?…

é uma coisa banal, que se pensa que o mesmo é encontrado em qualquer horizonte, diferente de hoje, no século XIX, o amor era algo que não poderia ser realçado e abençoado pelos pais se não reconhecido pelos mesmos. Amar e Ser Amado (Castro Alves) – Amor correspondido Amar e ser amado! Com que anelo Com quanto ardor este adorado sonho Acalentei em meu delírio ardente Por essas doces noites de desvelo! Ser amado por ti, o teu alento A bafejar-me a abrasadora frente! Em teus…

FlorBella Espanca Ser Poeta Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim…

rudes compatriotas retardatários. [...] Florbela Espanca Florbela Espanca nasceu em 1894 e faleceu em 1930. Em vida, suas obras quase não tiveram percussão, tendo sido “descoberta” e valorizada somente depois de sua morte, na década de 1930. As obras principais de Florbela são “livro de Sóror Saudade e Charneca em flor”. Amar! Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: Aqui... além... Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente Amar! Amar! E não amar ninguém! Recordar?…

Pág. 8 O Bem e o Mal – Pág. 9 Grandes Patrimónios – Pág. 10 Almeida Garrett – Pág. 11 Este Inferno de Amar – Pág. 12 Preito – Pág. 13 O Álbum – Pág, 14 Florbela Espanca – Pág. 15 Se Tu Viesses Ver-me… – Pág. 16 Quem? – Pág. 17 Ser Poeta – Pág. 18 Bibliografia – Pág.19 Prefácio Neste trabalho vou falar sobre alguns poetas como Bocage, Eça de Queiroz, Almeida Garrett e Florble Espanca e de algumas das suas obras que despertaram a atenção.

XXI pois ainda existem e sempre existirão homens sem alma e nós podemos ver isso nas pessoas. EU Biografia Florbela Espanca, foi uma poetisa portuguesa. A sua vida, de apenas trinta e seis anos, foi plena, embora tumultuosa, inquieta e cheia de sofrimentos íntimos que a autora soube transformar em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização, feminilidade e panteísmo. Florbela nasceu em 8 de Dezembro de 1894 e faleceu na véspera desse dia em 1930 aos 36 anos de idade.…

LITERATURA PORTUGUESA IV • Avaliação: Análise sobre os poemas ‘’Paz!’’ de Antônio Nobre, e, ‘’Inconstância’’ de Florbela Espanca. • Antônio Nobre Antônio Nobre nasceu na cidade do Porto em 1867. Ele chegou a se matricular na faculdade de direito na Universidade de Coimbra, mas reprovou por duas vezes. Ele então parte para Paris, onde cursou Ciências jurídicas e…

não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de *dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pr'a saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar...

diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se matam sem explicação. Manuel Bandeira Arte de Amar Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor.