ética e política

1929 palavras 8 páginas
1-A crença religiosa é muito forte em toda narrativa, o autor usa de acontecimentos para fortalecer sua fé e ao mesmo tempo criar dúvida quanto a fé tupinambá. Existia uma ignorância vinda de ambos a respeito da fé do outro. Isso fica perceptível em primeiro momento quando Hans diz que a lua está zangada porque os tupinambás querem mata-lo, dizendo que ela esta olhando para sua choça (cabana indígena). Logo em seguida, um nativo e alguns membros de sua família é acometido por uma doença isso é suficiente para que os tupinambás começassem de fato a acreditar que ele era francês pois seu deus agia de forma muito mais severa que o deus português, atribuíam fenômenos naturais a ações determinadas de um deus., também é mostrado quando hans pede para que a chuva desaparece e isso acontece.
2-Com a descoberta da América, os índios foram ‘’objeto’’ de estudo dos europeus, que projetaram a essas figuras estranhas a sua própria concepção de ser humano. Hans, ao ser capturado pelos Tupinambás, teve um choque de costumes através das diferenças culturais, isso fica explícito por meio , das vestimentas, alimentação e as crenças religiosas. Foram estes fatores, os responsáveis pela construção da imagem do índio como selvagem e bárbaro, que prevaleceu durante tantos séculos. O choque de cultura foi tão grande que a primeira atitude dos europeus, ao deparem com essas sociedades selvagens foi de repudio e desprezo, pois as diferenças eram tão grandes que quase não se identificou semelhanças, fazendo classifica-los como uma raça subumana, sem alma, sem sentimentos humanos, sem afeição natural e sem razão. Sendo os selvagens representados pelo o mal, e os europeus pelo o bem. Anos depois, a antropologia, fazendo uso da etnografia, tem desmistificado estas culturas e promovido a quebra de paradigmas, revelando que, as diferenças existem, mas não representam, em sua maioria, coisas más, apenas diferentes, e que as semelhanças estão presentes, mesmo que disfarçadas por

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