O trabalho na pré modernidade

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Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social.

Na pré modernidade, a palavra “TRABALHO” está associada a atividades desempenhadas no campo público (isto é, fora de casa), definida pelos outros como útil e passível de remuneração.
Atividades realizadas para proveito próprio ou em campo privado deixaram de ser consideradas trabalho e, consequentemente, foram relegadas a um status inferior.

Da antiguidade até o início da modernidade, o trabalho era associado à esfera privada. Era o conjunto de atividades realizadas com fins de prover a subsistência do indivíduo. As ocupações econômicas eram exercidas como um modo de vida e regulado por valores e costumes.
Mais do que trabalhar, o individuo PRODUZIA, e seu produto tinha mais do que uma razão puramente econômica. Era provedora de IDENTIDADE, influenciando até mesmo os sobrenomes das famílias (por exemplo, o sobrenome SMITH, que vem do inglês "FERREIRO", provavelmente atribuído às famílias que, à época, tinham essa ocupação).

A consequência desse fenômeno marca a modernidade: qualquer sentido que o trabalho tinha quando era realizado artesanalmente, por meio de técnicas ancestrais e intuitivas, se perde.
O trabalho se torna um simples meio, cujo fim é o DINHEIRO a ser utilizado para a compra do produto do trabalho de outros.
O produtor não consome o que produz, e o consumidor não produz o que consome. Ambos, produção e consumo, se tornam atividades alienadas e sem sentido.

Por último, cabe destacar o papel desempenhado neste processo pela MULHER e por sua substituta, a ESCOLA. Tratava-se, claramente, de uma sociedade de pleno emprego com viés masculino, na qual a MULHER permanecia reclusa à intimidade do lar. Seu papel, contudo, não foi passivo. Em grande parte, deve-se a ela e à escola as possibilidades

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