AS CONSEQUENCIAS DA MODERNIDADE 1

1. AUTOR: Anthony Giddens

2. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: G, ANTHONY. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora UNESP, 1991.

3. ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE: O presente trabalho nos mostra uma interpretação sobre a sociedade moderna. Além de uma análise institucional da modernidade com ênfase cultural e epistemológica.

4. RESUMO DO TEXTO:

O conceito de modernidade acredito que todos nós sabemos ou ao menos deveríamos saber. Se pararmos para pensar nesta palavra, nos remeteremos há marcos histórico, na qual a um pensamento modernista vem à tona. Porém, é que não nos perguntamos o que ela fez até hoje por nós ou por nossa sociedade.
Com isso, Giddens (1991) em seu livro “As consequências da Modernidade” nos mostra uma intrigante interpretação da sociedade moderna, argumentando que ainda não somos pós-modernos, mais por outro lado diz que vivemos uma sociedade altamente modernizada. Para ele modernidade “significa um estilo, costume de vida ou organização social que emergiram na Europa e se espalhou pelo mundo, impondo a todos os indivíduos um padrão comportamental” (p.11).
Diz que, ao contrário do que se pensa não estamos entrando num período pós-moderno, mas entrando numa “era” onde as consequências da modernidade estão se tornando mais radicalizadas e universalizadas do que antes. Sendo que a “sensação pelo qual temos é de que vivemos diante de um universo de fatos que não podem ser inteiramente compreendidos e que estão fora do nosso controle gerando a ideia de que não se pode obter um conhecimento sistemático sobre a organização social” (p.12).
Para interpretar a modernidade Giddens, faz o uso de um caráter “descontinuísta” do desenvolvimento social, afirmando que a história da humanidade é caracterizada por determinadas “descontinuidades”, na qual ressalta que uma das razões pelas quais a interpretação descontinuísta da modernidade não vem sendo utilizada de forma plena devido à influência em longo prazo do evolucionismo social. Sendo que, seria