O tapete persa resenha
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: ESTÉTICA – 2013-1ª A
DOCENTE: Me Helena Zoraide Pelacani Almada
DISCENTE: Daiane Patrocinio
O TAPETE PERSA
O Tapete Persa surgiu de forma modesta entre as tribos nômades da Pérsia e foi criado inicialmente para proteger do inverno rigoroso, mas depois se tornou um meio de expressão artística pela liberdade, passando assim, a ser parte essencial da arte e cultura persas.
A tecelagem de tapetes persas existe no Irã desde os tempos antigos, de acordo com as evidências, e um exemplo é o tapete Pazyryk de 2.500 anos produzido no período Aquemênida, por volta de 500 a.C., e as primeiras provas documentais sobre a existência de tapetes persas vieram através de textos chineses que remontam ao período Sassânida (224 - 641).
A tecelagem de tapetes tem passado de geração em geração, e um tapete persa original é todo manual e tem tingimento natural, vermelho do tapete, por exemplo, é feito com casca de romã, no início da história dos tapetes persas, eles não eram colocados no chão, mas pendurados nas paredes, e o que inspirava os artesãos eram: insetos, plantas, raízes, cascas e outros ingredientes, mas só a partir do século XVI a tecelagem de tapetes se converteu em arte, e sofreu várias mudanças em diferentes períodos da história iraniana na medida em que ela passou pela era islâmica indo até a invasão mongol do Irã. Após a invasão, a arte começou a crescer novamente durante o reinado das dinastias mongóis dos Timúridas e dos Ilkhanidas.
Na Europa estima-se que os tapetes persas não chegaram antes do século XIII segundo Kurt Erdmann, somente mais tarde, nas pinturas de Giotto di Bondone (1266-1337) foi que apareceram tapetes de origem persa; provavelmente foi o primeiro a representá-los, seguido de Jan van Eyck (c. 1390 - 1441), Andrea Mantegna (1435-1506), Anthony van Dyck (1599-1641) e Peter Paul Rubens (1577-1640). Os tapetes adquiridos pelos europeus eram muito valiosos