O que é economia do conhecimento?

A partir do fim da Segunda Guerra Mundial os processos de produção e circulação de bens e serviços têm cada vez mais se apoiado e dependido de atividades baseadas no conhecimento. A partir do início da década de 1980 a sinalização do esgotamento do modelo tecnológico na produção inflexível e de massa, correspondendo ao consumo em massa de bens padronizados, associou-se à gradativa difusão de um novo paradigma relacionado às tecnologias de informação e comunicação, flexíveis e computadorizadas.
Atualmente, há uma longa transição entre paradigmas marcada por crises estruturais e de ajustes caracterizada pelo surgimento de novas atividades e capacitações e pelo desaparecimento de outras, sinalizando o surgimento da economia do conhecimento. Apesar da maior visibilidade das informações e do papel de desempenho pelo conhecimento no centro do dinamismo do novo padrão, alguns autores denominam essa nova fase como Economia do Aprendizado. Nessa perspectiva, o conhecimento é visto como o recurso mais estratégico e o aprendizado como o processo mais importante.
A sociedade atual está rumo a uma economia baseada na produção e no uso de conhecimentos, isto é, as condições de produção e distribuição de conhecimentos estão diretamente ligadas às tecnologias de informação. Nessa nova era, economia e sociedade caracterizam-se por uma série de inovações sociais, das quais a informação e o conhecimento passaram a desempenhar um novo e estratégico papel. Todavia, as transformações observadas nas últimas décadas têm se caracterizado mais por seu aprofundamento e diferenciação, visto que estas tecnologias têm sido utilizadas para prolongar a eficiência da produção em massa, ao invés de viabilizar uma produção mais eficiente de fato, a exemplo da indústria automobilística, em que a introdução de carros menos agressivos à natureza foi utilizada como um segundo plano. Assim, entende-se que os setores industriais considerados mais “maduros” em décadas passadas, foram renovados tanto