O príncipe

1335 palavras 6 páginas
OS PENSADORES

Thomas Hobbes (1588/1679), inglês de origem humilde, destacado filósofo do absolutismo. Um dos principais autores do jusnaturalismo racional dos séculos XVI, XVII e XVIII. Hobbes se destacou por ter sistematizado e conceituado noções fundamentais que forneceram argumentos consideráveis para a unidade de Estado, reforço do poder e manutenção da sociedade civil. O jusnaturalismo racional de Hobbes afirma que o homem necessita adentrar e manter-se no convívio civil.
Apesar de diversas obras de destaque, apenas em 1651 foi publicada sua principal obra, o Leviatã.
O estado de natureza de Hobbes compreende a liberdade como lei maior. Nesse estado o jusnaturalismo hobbesiano destacava o egoísmo de cada um na busca por sobrevivência, que poderia levar o homem a infligir até o pior dos males da natureza: a morte.
Segundo Hobbes o estado de natureza ainda pode ser identificado em três situações sendo elas: Sociedades primitivas e seus povos selvagens definidas como sociedades pré-estatais; No caso de guerra civil onde o Estado existe, porém se dissolve por variadas razões, situação denominada antiestatal e por fim na sociedade internacional, onde as relações entre estados não são regulamentadas por um poder comum, denomina interestatal.
O Estado é então a entidade que reúne a maior parte do poder, chave central da política, com a finalidade de proteger e aperfeiçoar o convívio humano. O Estado propõe um desenvolvimento pacífico entre os homens tornando seu poder um receio comum e assim unindo os homens contra um inimigo comum.
O Estado é então o meio para tornar e manter pacífico o convívio humano. Por isso os poderes garantidos ao soberano são acrescidos de “muito sal e pimenta”, pois uma soberania fraca é um convite à desordem.
É, por fim, o medo da corrupção completa do Estado que leva Hobbes a preferir um sistema monárquico, o qual ele acredita ser menos susceptível a desagregação do que os outros governos.
É criado o pacto de união entre povo e

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