O PROJETO DE ARQUITETURA: SUA INFLUÊNCIA NA PASSAGEM DA MODERNIDADE PARA A PÓS-MODERNIDADE

O projeto de arquitetura: sua influência na passagem da modernidade para a pós-modernidade victor ricardo darolt poffo

A arquitetura pós-moderna pode ser definida como uma nova forma de projetar, ela é considerada uma crítica contra a arquitetura moderna. A pós-modernidade arquitetônica faz várias críticas estratégicas ao modernismo, muitas com base histórica, pois o modernismo não se baseia na história para os projetos e sim em criar uma arquitetura nova, uma arquitetura que não existia no passado. Por um lado os ideais do modernismo são coerentes, porém não podemos nos desprender da história, uma arquitetura sem um conceito é considerada frágil. O pós-modernimo considera que o tecido urbano é algo fragmentado, ou seja, formas em cima de formas, como se pudéssemos montar uma arquitetura com todas as outras, criar uma junção de vários conceitos em uma só forma. Os dois estilos arquitetônicos são distintos em relação a forma que enxergam os espaços, os modernistas enxergam o local como um lugar para ser moldado de maneira social e os pós-modernistas enxergam ele como um espaço distinto, não tendo necessáriamente uma ligação social, podendo ser moldado a partir da forma estética. A forma como os espaços de uma cidade são organizados refletem diretamente na vida das pessoas que nela residem, a arquitetura é considerada uma forma de comunicação, ou seja, ela expressa algo para as pessoas de forma direta. Para Krier a arquitetura modernista é pobre, um dos principais problemas ditos por ele é que o planejamento urbano é monofuncional, ou seja, existem espaços com uma única função nas cidades, por exeplo: espaços para trabalho; espaços para moradia; espaços para lazer. Todo esse zoneamento faz com que as pessoas precisem se deslocar de um lugar para o outro, fazendo com que gere um padrão, considerado anti-ecológico por Krier. Ele também critíca o fato de que em cidades grandes, é praticamente impossível fazer as coisas cotidianas à pé, praticamente sempre