o problema da razão na filosofia burguesa

O presente trabalho busca analisar o Governo do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez por meio da repercussão de sua morte veiculadas nas revistas VEJA, ISTOÉ e CARTA CAPITAL, buscando entender não só o governo e a figura política de Chávez, mas também quais as conjunturas cedidas pelo passado fez com que seu governo causasse tanta repercussão no cenário político mundial. Em que medidas assuntos como populismo, bolivarismo, caudilhismo, socialismo influenciaram o seu governo, como afirma Hobsbawm em referência a Marx: “Os homens fazem sua própria história, mas não conforme sua escolha, “sob circunstancias diretamente encontradas, dadas e transmitidas do passado” (HOBSBAWM, 1998, p.182). Para tal analise partiremos de uma abordagem metodológica materialista histórica, analisando a história de forma inversa, partindo de um “problema” do presente tentando desvendá-lo fazendo uma interlocução com o passado como afirma Hobsbawm:
“Mais importante, em suas obras de maturidade Marx deliberadamente estudou a história na ordem inversa, tomando o capitalismo desenvolvido como seu ponto de partida. O “homem” era a chave para a anatomia do “macaco”. Claro que não se trata de um procedimento anti-histórico. Implica que o passado não pode ser entendido exclusiva ou primordialmente em seus próprios termos: não só porque ele é parte do processo histórico, mas também porque somente esse processo histórico nos capacitou a analisar e compreender coisas relativas a esse processo e ao passado” 1

Contrariando o verbete popular de que “águas passadas não movem moinhos”, em nossa pesquisa elas não só movem, mas também constroem o saber histórico. Sendo assim iniciaremos nossos estudos a partir da repercussão da morte de Hugo Chávez na mídia brasileira, mais precisamente nas reportagens veiculadas pelas revistas VEJA, ISTOÉ e CARTA CAPITAL. Desse modo observaremos em que medida os conceitos levantados em nossas discussões são pertinentes ou não ao governo chavista e se