O Poder R gio nos s culos XIII e XIV

O Poder Régio nos séculos XIII e XIV Na Monarquia Feudal Portuguesa o rei era dominex rex (rei senhor), isto é, o rei assumia­se como um senhor feudal na sua corte de vassalos. O reino era considerado um bem pessoal do rei que ele transmitia aos seus descendentes ( primeiro filho homem), tal como, podia doar parcelas do território nacional a senhores nobres e eclesiásticos como recompensa de serviços prestados nos primórdios da monarquia que em troca de tal cedência de bens e poderes (fundiários, militares, judiciais e fiscais) criou a realeza uma corte de vassalos, que lhe devia fidelidade e apoios nas tarefas de defesa, expansão e administração do reino. Citando do DOC.1
" E vós devedes a saber que é direito e uso e costume geral dos meus reinos que em todas as doações que os reis fazem a alguns sempre fica guardado para os reis as apelações e a justiça maior e outras coisas muitas que ficam aos reis em sinal e em conhecimento de maior senhorio." Ao Rei era­lhe permitido cobrar rendas e exercer o poder público nos alódios e nos concelhos que exigissem prestações públicas de natureza judicial, militar e fiscal. Também o governo do reino era considerado património pessoal. Neste caso de uma família ou dinastia. Alguns dos fatores que contribuiram para a centralização do poder régio foi o facto do monarca ser considerado um representante de deus na terra (monarquia do direito divino) este concentrava cada vez mais nas funções de rei sendo estas o poder militar, o poder judicial, em que o rei possuía a justiça maior, outro poder do rei era o fiscal onde, para além de outras coisas cobrava impostos a todos os súbditos e tinha conhagem exclusiva da moeda, outro dos poderes do rei era o poder legislativo. Outro factor que contribuí­o , foi a restauração da administração central que consistiu em dois grandes aspetos; o primeiro deles foi a criação de um corpo de altos funcionários conposto por: Alferes­mor,