O pensamento complexo
O ambiente e a organização interdisciplinar envolvem a comunidade escolar, Gestão escolar, Gestão dos ambientes de sala de aula, educativos chegando até as famílias no seu todo. Possibilitando uma visão mais ampla dos conhecimentos pedagógicos, a interdisciplinaridade faz relações com o conhecimento adquiridos na escola, relacionando-o com a realidade em que o aluno vive na comunidade e na escola, construindo a autonomia individual e também a coletiva. Edgar Morin trabalha profundamente com os Sete Saberes através da sua organização didática com o “Sete saberes necessários à Educação do Futuro” (2000) e também “Educação e Complexidade: Os sete saberes e outros ensaios” (2002).
Nos textos, Morin se expressa de forma que podemos compreender o Processo Educativo como uma forma religada e que nos conduzem às diferenças compartilhadas, problematizadas e reproblematizadas. De acordo com Morin (2000) abaixo seus sete saberes:
As Cegueiras do Conhecimento – Quando há somente uma interpretação de um autor ou apenas uma forma de ensinar não possibilitando os alunos uma educação abrangente, com diferentes tipos de aplicação do currículo em sala de aula.
Os Princípios do Conhecimento Pertinente – Sobre a organização da construção contextualizada, a busca de pontos divergentes e convergentes das relações de entendimento e de complementaridade, das complexidades e das pessoas e objetos.
Ensinar a Condição Humana – Abandonar qualquer visão unilateral sob quaisquer fundamentos, indivíduos e suas ações, ambientes, conhecimentos, culturas, reconhecendo a complexidade e as inter-relações das inúmeras características dos indivíduos, as sociedade, da natureza, do universo.
Ensinar a Identidade Terrena – Como se desenvolvem e como se relacionam as fases terrenas. Como ocorrem os fenômenos e acontecimentos mundiais através dos séculos e das ciências.
Enfrentar as Incertezas – Sobre convergências e divergências sociais, ambientais,