O nome da Rosa

O Nome da Rosa
O período que compreende a chamada Idade Média inicia-se em 476 d.C com a queda do Império Romano e acaba em 1453 com a tomada de Constantinopla. Foi considerado pelos renascentistas como o “Período das Trevas”, pois poucos tinham acesso ao saber, e estes dominavam todo o resto da sociedade, que era dividida em três classes: camponeses, nobres e o clero. Sendo esse último o mais importante. Representantes da Igreja Católica, o clero era composto por homens escolhidos por Deus para orarem pela humanidade. Eram isentos de impostos, tinham grande poder econômico, possuíam boa parte das terras e detinham praticamente todo o conhecimento existente durante a Idade Média, dando-lhes total poder de influenciar a forma de pensar e agir das pessoas naquela época. A maioria da população era analfabeta e apenas alguns nobres tinham o privilégio de estudar. A educação estava nas mãos da Igreja, que ensinava o latim e as doutrinas religiosas. As obras de arte num geral eram todas relacionadas à religião, mostrando mais uma vez a grande influência da Igreja Católica naquele tempo. Uma das características da Idade Média foi o surgimento das abadias, comunidades que formavam pequenas cidades e que estavam sob o poder de um abade, um líder religioso. Funcionavam como grandes propriedades feudais, em que os mais pobres faziam o trabalho mais pesado. No meio dessa propriedade ficava o mosteiro, local em que os monges se abrigavam para orar e copiar livros. As abadias tinham como papel cultural a preservação de obras da antiguidade e, no campo econômico desenvolviam a prática agrícola e a assistência social e religiosa aos mais pobres. Os mosteiros eram construções que abrigavam os monges, homens que tinham como estilo de vida o “monasticismo”, ou seja, deveriam dedicar totalmente suas vidas a Deus, orando por todas as almas, realizando trabalhos manuais como o cultivo e criação de animais, cuidando dos mais pobres e dos doentes, inclusive desenvolvendo a