O museu e a sua difusão

Segundo a declaração dos direitos humanos de 1948, no artigo 37º , todo o cidadão deve ter acesso à cultura. A vida cultural pode acontecer através do ingresso à instituições culturais, sejam elas centros culturais, instituições museológicas, institutos ou bibliotecas. Estando o acesso à cultura previsto na declaração dos direitos humanos, o museu deve disponibilizar o seu acervo, tornar-se aberto através de exposições e projetos educativos, ambos responsáveis, então, pela sua difusão, onde se encontra o caráter propagador e multiplicador da cultura. Tal caráter também consta na missão da instituição. A difusão de um museu está na sua comunicação com o público. Para a maior parte dos visitantes de um museu ele só existe quando está aberto ao público através de exposições e, dentro delas, através do trabalho que é desenvolvido por ações educativas. Dessa forma, as ações educativas, as exposições e publicações são os três pontos de contato com as coleções dos museus.
Na maioria dos museus, existem exposições de diferentes naturezas, sejam elas realizadas com o acervo dos próprios museus através de exposições permanentes ; exposições temporárias de curta, média ou longa duração – compostas com obras que integram o acervo da instituição ou de outros acervos.
Cada museu possui a sua programação quanto às exposições, sejam elas itinerantes, temporárias ou permanentes. As decisões a respeito das exposições dependerão do plano diretor. A realização regular de exposições com o acervo, por exemplo, será explicitada no plano como também a equipe que estará envolvida no planejamento. É necessário ver se o conteúdo da proposta da exposição é pertinente ao perfil do museu. Partindo do pressuposto de que a exposição se realizará, nesse momento já conhecemos o conceito curatorial da exposição, o período e espaço em que ela se realizará dentro do museu e, a princípio, o tipo de público que o museu receberá nesse período.
Toda a exposição, portanto, passa necessariamente