O Movimento Operário

O movimento operário não possuia hierarquia e organizava-se na forma de Sindicatos, que para alguns estudiosos, o é a coalizão permanente para a luta de classe e, para outros, o órgão destinado a solucionar o problema social. Com a consolidação da revolução industrial, surgem novas ideias que contestavam o individualismo liberal que caracteriza as práticas do liberalismo econômico e os princípios da economia clássica, configurando-se como uma resposta aos problemas sociais que se agravavam á medida que a industrialização avançava. A classe Operária precisava enfrentar condições miseráveis de vida e superexploração no trabalho, com salários baixos, longas jornadas e ausência de qualquer assistência ao trabalhador. Por isso surgiram ideologias e movimentos que defendiam o estabelecimento de relações sociais mais igualitárias, diminuindo as distâncias econômicas entre os indivíduos. Tais ideais no capitalismo e na disputa pela propriedade privada viam como os principais fatores de dessas desigualdades, o capitalismo e a acirrada disputa pela propriedade privada, portanto, estes precisavam ser combatidos. Passaram a defender a atuação do proletariado, inspirados em ideias anarquistas e comunistas, liderarando historicamente revoluções sociais cujo objetivo era criar um novo tipo de sociedade. Na fase inicial do movimento, os trabalhadores dirigiram toda sua agressividade contra as máquinas, às quais culpavam pelo desemprego e pela piora de suas condições de vida. Este movimento destruidor chamou-se ludismo e foi duramente reprimido, até que deu lugar a novos métodos de luta, baseados na organização sindical e nas cooperativas. O movimento cartista, surgido no calor da luta operária, entregou ao Parlamento britânico, em 1838, uma série de reivindicações políticas que incluíam o sufrágio universal, entendido como meio de alcançar as melhorias sociais. Em paralelo, o movimento cooperativista, impulsionado por alguns dos mais destacados socialistas