O manejo pesqueiro na ilha de arapiri

RESUMO - Até tempos atrás as áreas de várzea eram pouco exploradas, mas com a grande pressão devido à intensificação da pesca a situação está mudando, as espécies estão tornando-se extintas pela pesca predatória, ainda que essas regiões sejam constituídas de inúmeros rios, igarapés etc. Quando o nível da água sobe, com intensificações da chuva a área fica totalmente inundada, assim os peixes têm novos caminhos a seguir e dispersar, tomando o caminho da mata adentra brincam com os pescadores que os chamam de “vilhacos”. Com as alterações da chuva na região, os níveis das águas diminuem, e o que antes era tomado pela água, torna-se áreas de gramíneas, o lago – MUTAÇAUA, é imenso e agora nada mais é que apenas uma reserva de 2 km em extensão e 70 m de largura, propícia a captura do acari. A principal economia da ilha do Arapirí está na pesca e fazem da atividade pesqueira o meio comum para subsistência, mas o peixe mesmo sendo altamente produtivo e renovável pode se tornar escasso devido sua intensa captura, necessitando de manejo. A comunidade é parte integrante de um projeto de toda a ilha do Arapirí – PAE ATUMÃ – que recentemente programou leis de pesca a ser seguido para que o peixe não venha a faltar. Boa parte dessa população recebe algum beneficio, do qual sobrevivem no período do defeso, porem, muitos burlam as leis, e como não há fiscalização de um órgão competente, não podemos dizer que o manejo se dá corretamente. A ciência pesqueira é basicamente o estudo da dinâmica das populações. Qualquer que seja o tipo de manejo que se considera o ideal é manter a captura no mesmo nível do que o ano precedente e preservar o pescado que atualmente já não é mais tão encontrado e fazer da região modelo de desenvolvimento.

PALAVRAS-CHAVE: Ilha do Arapiri, Manejo, Pesca, Recursos

ABSTRACT - Until some time ago, lowland areas were poorly explored, but with great pressure due the intensification of fishing, the situation is changing. Species are being extinct by