O livro e as bibliotecas
2.1 O LIVRO E A ESCRITA
O livro transmite a história das civilizações através dos tempos, disseminando conhecimento e cultura.
Tudo começou, até onde se sabe, na Mesopotâmia há mais de 5000 anos, quando os sumérios produziram os mais antigos documentos conhecidos – listas de gado e de estoque de cereais. Muitos suportes foram utilizados para gravar a escrita: pedra, argila, madeira, metais, folhas de palmeira, conchas e muitos outros. Entre todos os suportes utilizados, os mais versáteis foram o papiro, confeccionado de talos de plantas e o pergaminho feito a partir da pele de animais e que foi o material mais usado na Europa até meados do século XIV, quando o papel conseguiu tomar seu lugar.
A história do papel começa praticamente no ano zero de nossa era e foi concebido pelos chineses a partir da transformação de fibras vegetais, mas a invenção só chegou à Europa com a invasão dos muçulmanos da Península Ibérica, no século XII. A Igreja que até então controlava a produção de livros, resistiu ao papel trazido pelo invasor muçulmano. Várias adaptações foram feitas para que os europeus passassem a fabricar papéis que se adequassem às necessidades dos escribas, até transformar-se num material indispensável.
O papel já era um material consagrado quando, no ano de 1450, a invenção da imprensa mudou totalmente os rumos da história. Embora já existissem produções em larga escala em várias partes do mundo, estas eram gravadas integralmente numa única matriz. Foi com Gutenberg e a invenção do tipo móvel que se abriu caminho rumo à massificação do livro.
Este novo processo de reprodução de textos tornou o livro acessível a todos, democratizando a informação e o conhecimento. Em pouco tempo, milhares de títulos entraram em circulação, permitindo um intercâmbio de idéias sem precedentes até então. A proliferação de obras impressas determinou, também, a criação e ampliação de bibliotecas.
2.2 AS BIBLIOTECAS
A história das