O Império Egípcio
Essa civilização tem início cerca de 400 anos a.C. ela se desenvolveu as margens do maior rio do mundo – o Nilo, no nordeste da África. O desenvolvimento desta civilização, às margens de um rio que percorre regiões desérticas, foi possível porque todos os anos, de junho a setembro, a ocorrência de intensas chuvas na região próxima as nascentes do Nilo levam-no a transborda. Como o término das chuvas, o rio retorna ao seu nível normal, deixando nas terras inundadas uma camada de limo (adubo natural) bastante fértil, que permite o desenvolvimento da agricultura.
Os primitivos habitantes do Egito encontravam-se organizados em nomos (aldeias fortificadas com sua vila, templos e palácios), agrupamentos administrativos e religiosos. Cada nomo possuía um chefe, o nomarca, e um totem, que o identificava.
Os nomos, uns reunidos aos norte e outros ao sul do Egito, acabaram construindo dois reinos rivais:
# o do Alto Egito, na região do Vale do Rio Nilo.
# o do Baixo Egito, na região do delta do Rio Nilo.
Mas, por volta de 3200 a.C., Menés, faraó do Alto Egito, conquistando o Reino do Norte, conseguiu pôr fim à rivalidade que existia entre eles, unificando-os, sob sua autoridade.
O Antigo Império (3200 a 2200 a.C.)
Menés, primeiro faraó egípcio, estabeleceu a Capital de seu Governo na cidade de Tínis (no Alto Egito), que assim permaneceu durante as duas primeiras dinastias, até que por volta do ano 2895 a.C., a Capital passou a ser a Cidade de Mênfis, nos limites do Alto com o Baixo Egito. Foram construídas as primeiras pirâmides de Gizé.
Os faraós possuíam poderes absolutos, constituindo uma espécie de deus, juiz supremo, governador, grande sacerdote e chefe guerreiro militar. No final do período os nomarcas, apoiados pela nobreza, enfraqueceram a autoridade do faraó. Esta ausência de Poder Central durou, aproximadamente, até o ano 2000 a.C., quando os príncipes da Cidade de Tebas, ao sul de Mênfis, conseguiram reunificar os nomos. Dessa forma, teve