O homem e a fábrica

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O homem e a fábrica

Com o propósito de resolver o problema do desperdício e de elevar os níveis de produtividade da fábrica, Taylor e seus seguidores focaram-se nas tarefas, desenvolvendo um modelo de administração com base na racionalização e no controle da atividade humana. Até a aplicação de seu estudo, utilizava-se o modo de produção artesanal, onde absolutamente tudo, em relação ao produto, dependia do operário, dessa forma, havia gastos desnecessários e a mão-de-obra disponível não era utilizada com eficiência. Para solucionar tais problemas, Taylor propôs a divisão de trabalho, a especialização do operário e a utilização de esteiras, resultando na fragmentação do modo de produção e no controle do tempo disponível ao operário.
Apesar de ter descoberto a melhor forma para executar as tarefas, Taylor ainda precisava da colaboração dos operários. Após estudar, ele entendeu que só conseguiria a colaboração através de incentivos salariais e prêmios de produção, dando origem ao conceito de homo economicus.
A Escola das Relações Humanas discorda desse conceito e defende a substituição dos planos de incentivos salariais e prêmios de produção pelo incentivo social e simbólico, acarretando na conceituação de homo socialis, onde segundo essa concepção, o homem é motivado pelas recompensas sociais e simbólicas, pois as necessidades psicológicas são mais importantes que a necessidade de ganhar mais dinheiro.
Além da criação do conceito de homo socialis, a partir dessa escola, o operário deixou de ser uma máquina, porque reforçava-se a ideia de flexibilidade na organização, através de conceitos desenvolvidos na psicologia e na sociologia industrial, tais como: a motivação, a comunicação, a liderança, os incentivos sociais etc..
Iluminado por essas ideias, Herbert Simon publicou livro “O Comportamento Administrativo”, que resultou na criação da Escola do Comportamento Organizacional. Nessa escola, as empresas são visualizadas como sistemas de decisões, nos quais as

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