O graffiti como manifestação artística
OLIVEIRA, Juliana Monti Di Osti; NASCIMENTO, Kamila Suelen Aleixo; SILVA, Marcilene. Letras Vernáculas – UEL – Universidade Estadual de Londrina.
RESUMO
Este artigo tem por objetivo tratar a questão do graffiti que é um tipo de manifestação visto com certo preconceito por algumas pessoas, muitas vezes é até considerado ato de vandalismo, coisa de quem não tem o que fazer. Sendo assim, pretende-se com esse trabalho fazer uma análise mais detalhada sobre esta forma de comunicação e mostrar que, se para uns não significa nada, para outros é considerado arte. Para isso faz se uma abordagem da história do graffiti, os vários tipos de graffiti, o preconceito pelo qual o graffiti já passou e passa até hoje, as possíveis diferenças entre o graffiti e a pichação, e a questão do graffiti na escola que é um tema que vem sendo muito discutido atualmente na tentativa de inserir o graffiti no currículo escolar.
Palavras-Chave: Graffiti, Pichação, Arte, educação.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho busca informar as diferenças entre o graffiti e a pichação, estes são aspectos distintos, pois o graffiti é uma comunicação visual que faz circular mensagens através de símbolos e letras elaboradas a partir de um repertório simbólico, uma linguagem indissociável de seu suporte, caracterizando-se por interferir diretamente sobre paredes ou muros. Todavia, existem críticos, historiadores de arte e peritos que tem o poder de classificar segundos critérios próprios, que designa a posição de uma arte como obra prima. Portanto, o graffiti é uma forma de enfrentamento, um instrumento contracultural, que nos mostra as duas faces da moeda, uma forma direta com críticas claras e objetivas, e, indiretamente com zombaria. A pichação é vista como um ato criminal e de poluição visual, envolvendo somente letras, não tem um sentido linguístico, diferente do graffiti que