O estresse em animais de zoológico

ESTRESSE EM ANIMAIS DE ZOOLÓGICO
INTRODUÇÃO
Os animais alojados em zoológicos podem ter diversas origens tais como: apreensão por órgãos ambientais devido a situações ilegais (por exemplo, tráfico e maus tratos em circos), nascimento no próprio zoológico, captura na natureza, transferência entre zoológicos e, em casos excepcionais, entregas voluntárias da sociedade. Independente da sua procedência todos eles apresentam necessidades de expressar comportamento típico de sua espécie. Entretanto, devido principalmente aos tipos de recintos utilizados, isso nem sempre é possível.
Extremamente comum, o estresse pode ser facilmente observado e percebido nos animais de zoológicos de todo o mundo. Isso ocorre porque estes animais, uma vez em cativeiro, são submetidos a um ambiente artificial, onde na maior parte das vezes não conseguem suprir o mínimo de suas necessidades fisiológicas, psíquicas e comportamentais (BOSSO, 2008).
AS 5 LIBERDADES
Livre de fome e sede por meio do livre acesso à água fresca e de uma dieta que garanta saúde e vigor físico plenos.
Livre de dor, lesões e doenças por meio da prevenção ou de rápido diagnóstico e tratamento.
Livre de desconforto por meio de um ambienta apropriado, inclusive abrigo e área de descanso confortáveis.
Livre de medo e estresse, assegurando condições e tratamento que evitem o sofrimento mental.
Livre para expressar comportamento natural através de espaço suficiente, instalações apropriadas e companhia da própria espécie.
HISTÓRIA
Um dos primeiros estudos sobre estresse foi realizado por Selye em 1936. Seus estudos mostraram que vários estímulos estressores, tais como infecção, trauma, hemorragia, temor, e até mesmo injeção de substâncias nocivas, produziam um padrão específico na resposta comportamental e física dos animais. (SCHITTINI, 2003; FERREIRA, 2008).
DEFINIÇÃO
O estresse pode ser definido como o resultado da interação do animal com o ambiente em que vive, seja este natural ou em cativeiro (ACCO et al,