O Caso dos Exploradores de Cavernas
Através de um longo debate entre os integrantes do grupo, designados a defender uma opinião, tão polêmica quanto o caso a qual foi imposta, definimos que o cético juiz Tatting, J. após refletir arduamente a respeito do caso, não encontrou a justiça plena, percebeu que qualquer decisão tomada por aquele júri acompanharia alguma injustiça. Acreditamos que o fato dele recusar-se participar da votação, não o faz covarde, mas um homem que busca a perfeição, a verdade plena e uma sociedade justa. Analisando ambos os lados, o discurso de seus colegas Ministros, uns contra, outros á favor, confirmou-se a convicção de Tatting, sobre a incoerência das falácias de seus colegas. Durante seu discurso Tatting deixa claro que apesar de, algumas vezes, pender entre aspectos emocionais e intelectuais sobre o caso “sub judice” e possuir aversão e a revolta com relação ao monstruoso ato que cometeram, quanto mais pensava a respeito do caso, mais dúvidas surgiam em sua mente.
No veredicto final, torna-se evidente quando após a sentença condenatória dos quatro acusados, Tatting fortalece sua convicção de que não deveria participar do julgamento. Consolidamos então, a defesa do juiz Tatting, baseados na doutrina ceticista que está sempre em busca da justiça plena.
O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
Juiz Tatting, J., a defesa
Antes de fazermos um longo e cansativo discurso, chamar os acusados de monstros ou ovelhas, iniciamos fazendo um questionamento: - O que é justiça? Para alguns é obedecer à lei, para outros deixar que as emoções decidam, ou talvez, se deixar levar pela opinião da maioria, porém todas as formas deixarão um questionamento. Portanto os convido agora á uma reflexão.
O excepcional caso apresentado, além de não possuir os recursos habituais para um julgamento a que estamos acostumados, ainda conta com a mistura dos aspectos emocionais e intelectuais, do qual julgamos impossível eximir-se. É