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2212 palavras 9 páginas
Universidade de São Paulo
1ºSemestre de 2012
Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas
História Moderna I – Professor: Henrique Soares Carneiro
Período: Vespertino
Aluno: Matheus Augusto da Silva

2) "O descobrimento da Itália teve efeito infinitamente maior sobre o século XVI do que a América" J. Michelet apud L. Febvre, pg 220. O impactante na análise flexível e humanista de Lucien Febrve é a delicadeza e generosidade com que aborda o pensamento de Michelet, assim como a própria vida do historiador, responsável pela formulação do conceito de Renascença. “Michelet e a Renascença” é um texto que foi redigido e pensado para ser exposto pelo próprio Lucien Febvre. O período: de dezembro de 1942 a abril de 1943, em plena ocupação nazista. O local: o Collège de France. O curso: “A formação do mundo moderno, Michelet e o problema da Renascença”. Por vezes o leitor chega a se confundir com tanto entusiasmo, não sabe ao certo se Febvre descreve o método de Michelet ou se está falando a respeito do seu próprio método. A verdade é que ambos se confundem, se interligam, e se não houvesse essa afinidade, sem dúvida, as aulas de Febvre, transformadas em textos, não seriam tão agradáveis e prazerosas de se ouvir e, no nosso caso, de se ler.
Michelet aos olhos de Febvre seria o primeiro a estabelecer o conceito histórico de Renascença porem mais do que uma “cômoda etiqueta” ele criaria na verdade uma entidade histórica, uma espécie de realidade histórica, que nasce, cresce, evolui e morre. À noção de etiqueta é sustentada por Febvre como necessária para o historiador e se apoia em uma das maiores preocupações tanto dele como de Michelet: a datação. Nas palavras de Febvre, esta questão é um grande problema, com implicações ao mesmo tempo de método histórico e de história concreta. Problema porque ao denominar a França como pioneira da Renascença, colocando o resto da Europa como convertida a esse novo espírito, acarretaria na criação de uma verdade

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