DIAGNÓSTICO, INTERVENÇÕES E RESULTADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

DIAGNÓSTICO, INTERVENÇÕES E RESULTADOS DE ENFERMAGEM EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
Mariana Cândida Laurindo1
Alexandra Naomi Dalmazzo Nowaki2
Neusa Eli Rodrigues Portela3
Andréa C. Ayoub4
Rika M. Kobayashi5
1, 2 Enfermeira . Aprimoranda em Enfermagem Cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC).
3. Enfermeira. Aprimorada em Enfermagem Cardiovascular. Enfermeira Responsável do Ambulatório de Hipertensão e Nefrologia IDPC
4. Enfermeira. Doutora em Ciências da Oncologia pela Fundação Antonio Prudente. Diretora Técnica da Divisão de Enfermagem do IDPC
5. Enfermeira. Pedagoga. Mestre e Doutoranda pela EEUSP. Diretora Técnica do Serviço de Enfermagem do IDPC.

Resumo
Os objetivos deste estudo foram identificar os fatores de risco dos pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial que passam pela consulta de enfermagem no ambulatório de Hipertensão Arterial e propor a construção de diagnóstico, intervenções e resultados de enfermagem a partir dos fatores de risco identificados, sendo que sua amostra constou de 100 pacientes atendidos pela enfermeira no Ambulatório de Hipertensão e Nefrologia sendo apresentado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Foi utilizado como técnica de coleta de dados o Histórico de Enfermagem, no qual foram anotados dados sobre o paciente, por meio da consulta de enfermagem e exame físico. Verificaram-se os seguintes resultados: 70% eram do sexo feminino, 54% brancos, 55% maior de 50 anos e 82% casados; tinham antecedentes familiares: com HAS (60%), problemas cardiovasculares (31%), diabetes melitos (15%) , problemas renais (8%), problemas cerebrais (14%), dislipidemias (20%) e 16% que desconhecem sobre história de antecedentes familiares. Quanto aos antecedentes pessoais e fatores de risco: 73% tinham IMC> 24,9 Kg/alt², 21% dos homens com CA>100cm e 38% das mulheres com esta medida acima de 100. Mostrarm-se ainda, 74% sedentários, 39% tabagistas,