D. pedro ii

As revoltas promovidas pelas elites não incluíam em seu plano de mudanças a respeito da escravidão e melhorias para as classes sociais mais baixas. Essas questões eram requeridas em revoltas populares que geralmente eram compostas por escravos, libertos, indígenas e homens livres pobres que buscavam direito a exercer sua cidadania e direito a vida política e religiosa, que eram ofuscadas pelas elites e reprimidas pelas autoridades.

1- Ao contrário do período regencial, o Segundo Reinado foi marcado pela estabilidade política e integridade territorial. Isto se deveu ao regresso promovido com a volta da centralização do poder nas mãos do monarca D. Pedro II. O Imperador deveria manter a ordem, o que significava que preservaria a propriedade privada, a escravidão, a unidade do país e o predomínio social dos grandes fazendeiros.

3- Prevalecendo a mesma forma de produção e relação de trabalho, não houve mudanças significativas na produção no Império do Café. Os problemas sociais presentes nos grandes latifúndios não desapareceram, pois no período 1930 - 1940 houve aumento do tráfico negreiro e com a sua proibição em 1845 levou ao tráfico interprovincial. Portanto, a ascensão do Império do Café não trouxe consigo a cidadania e direito político dos negros, deixando-os ainda como pessoas inferiores e acentuando o poder dos barões do café, que se tornaram o grupo de influencia política do Segundo Reinado. Houve ainda a expulsão de indígenas de suas terras para que se pudesse cultivar o café e o solo era muito prejudicado com o cultivo rudimentar. Problemas que se juntam ao fato de o Império Brasileiro ser basicamente agroexportador, onde qualquer queda de preço levaria o Estado a enfrentar uma instabilidade econômica, uma vez que, o café se tornou o ‘produto-rei’ e correspondia a 60% da produção brasileira em 1881.

4- A substituição da mão-de-obra escrava pela assalariada não pode se considerada como conservadora, seria se estivesse continuado o mesmo