d.joao I

933 palavras 4 páginas
D.JOÃO, O PRIMEIRO
O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita. Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender. Teu nome, eleito em sua fama,
É, na ara da nossa alma interna,
A que repele, eterna chama,
A sombra eterna.

Trata-se de um poema da primeira parte da obra “Mensagem” – “Brasão”, correspondendo ao sétimo (I) poema compreendido n“Os Castelos” (segunda parte do “Brasão”).

Biografia:
Nasceu em Lisboa no ano de 1357, no castelo de Alcáçova. Casado com D. Filipa de Lencastre.
Aclamado rei de Portugal em 1385, D. João era “Mestre de Avis” pois foi o fundador da segunda dinastia. Em 1383, com 28 anos, D. João tinha morto o conde Andeiro, pondo fim a uma conspiração na corte que pretendia entregar o trono português a Espanha. Mais foi reforçado esse desejo de independência, quando em 14 de Agosto de 1385, as tropas comandadas pelo seu condestável Nuno Álvares Pereira derrotam os Espanhóis. Valeu, pela coragem e determinação o cognome de O de Boa Memória. Após um longo reinado de 43 anos, morre em 1433 na cidade Lisboa, estando sepultado no mosteiro da Batalha.

Análise contextual da primeira estrofe: D. João I aparece num momento decisivo da história de Portugal, em que a independência estava em grande perigo. As suas ações, nomeadamente no controlo da revolta que nascera entre os nobres de Portugal, serviram para que Portugal mantivesse a sua independência de Espanha.
“O homem e a hora são um só”, quer dizer que em dado momento, certos homens acham o seu destino, a sua razão de ser na história. Isto embora esses homens operem as suas ações controlados por quem faz o seu Destino (“Deus faz e a história é feita”). O resto “é carne” , “pó” que a “terra espreita”, ou seja, tudo o resto não é feito da mesma vida, não tem o mesmo significado.

Análise contextual da segunda estrofe: “Mestre do Templo”-

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