Ci^neicas biológicas

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PRÓS E CONTRAS DO USO DE ANIMAIS NÃO-HUMANOS EM PESQUISAS
Célia Siva

A História mostra que o ensino e a pesquisa sempre foram realizados com o uso de animais em busca do conhecimento. Desde os primórdios isso vem causado polêmicas entre estudiosos e profissionais das áreas biomédica e filosófica.
Atualmente, no meio científico, acadêmico e sociedade em geral, debate-se entre proibir ou não a pesquisa com animais, a fim de se atingir práticas didático-cientificas adequadas e fundamentadas em princípios éticos e no bem-estar dos animais. Nesse debate, há argumentos inquestionáveis na defesa de ambos os posicionamentos.
Em defesa do uso de animais, é inegável o avanço científico ocorrido, que vai desde o conhecimento de fenômenos fisiológicos e patológicos até o a concepção de novos fármacos, soros, vacinas e inúmeras publicações científicas e conhecimentos gerados.
Contra o seu uso, argumenta-se que há possibilidade de se estudar processos patológicos sem o uso de animais, a exemplo do estudo sobre HIV/AIDS, na qual as pesquisas foram feitas unicamente em seres humanos devido os modelos animais não se mostrarem adequados para a pesquisa, fato que não impediu avanço do conhecimento.
Argumenta-se também, que testes em animais não garantem a eficácia do tratamento em seres humanos, a exemplo da Talidomida que foi testada em roedores e não apresentou efeitos colaterais. No entanto, gestantes tiveram bebês deformados. Ainda, as recentes retiradas do mercado de anti-inflamatórios que foram testados em animais reforçam esta ideia.
Em 2010, o site de VEJA, apresentou uma série de entrevistas com os renomes do debate sobre o uso de animais em pesquisas médicas.

O primeiro entrevistado da série é o médico Ray Greek, autor do livro Specious Science: Why Experiments on Animals Harm Humans (Ciência das Espécies: Por que Experimentos com Animais Prejudicam os Humanos, sem edição no Brasil). Para o especialista, não só é desnecessário o uso de animais

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