A Ética Animal

A Ética Animal

Desde o dia 27 de janeiro do ano de 1978 que o assunto sobre a ética animal começou a ser discutido, pois foi nesta data que a UNESCO proclamou em Bruxelas –
Bélgica, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, subscrita por quase todos os países do mundo, incluído o Brasil. Desde então tem surgido várias
Quando se trata de animais, estamos falando de seres sencientes, ou seja, que tem sensações, e que possuem um pequeno grau de consciência e que por esse motivo os tornam capazes de sentir dor e prazer. Por isso é necessário diferenciar esses animais, e eles devem fazer parte da nossa esfera moral e temos que aprender a ter obrigações com esses seres, além de ser necessário que haja uma grande mudança no modo como lidamos com eles.
No século XVII, o filósofo francês René Descartes acreditava que os animais não tinham nem mesmo almas, por isso não pensavam e nem sentiam dor, portanto
René argumentava que os maus-tratos aos animais não eram errados. Na mesma época o escritor e filósofo iluminista francês cujo seu nome era François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire escreveu em seu dicionário filosófico uma resposta aos argumentos de René Descartes:
"Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, que nada aprendem, nada aperfeiçoa! Será porque falo que julgas que tenho sentimento, memória, ideias? Pois bem, calo-me. Vê-me entrar em casa aflito, procurar um papel com inquietude, abrir a escrivaninha, onde me lembra de tê-lo guardado, encontrá-lo, lê-lo com alegria. Percebes que experimentei os sentimentos de aflição e prazer, que tenho memória e conhecimento. Vê com os mesmos olhos esse cão que perdeu o amo e procura-o por toda parte com ganidos dolorosos, entra em casa agitado, inquieto, desce e sobe e vai de aposento em aposento e enfim encontra no gabinete o ente amado, a quem manifesta sua alegria pela