A transformação do trabalho e do mercado de trabalho: trabalhadores ativos na rede, desempregados e trabalhadores com jornada flexível

Apresentação do texto: “A transformação do trabalho e do mercado de trabalho: trabalhadores ativos na rede, desempregados e trabalhadores com jornada flexível.” In A Sociedade em rede – Manuel Castells

Pontos centrais
A nova estrutura ocupacional
• Previu-se que conforme entrássemos na sociedade informacional observaríamos a crescente importância de cargos como: administradores, técnicos e profissionais especializados, e como contraponto: a importância cada vez maior das profissões de mão-de-obra semiqualificada (ou não qualificada) do setor de serviços.
• O autor pretende verificar essas previsões na evolução dos países do G-7 (EUA, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá) nos últimos 40 anos.
• Há diferenças muito marcantes entre as estruturas ocupacionais das sociedades que podem ser consideradas informacionais.
• Ex.: os trabalhadores do setor de vendas não são uma categoria grande na França, mas ainda são importantes nos EUA e realmente significativos no Japão.
• Mão-de-obra semiqualificada: significativa nos EUA, no Canadá e na Alemanha, bem menor no Japão e na França (países que preservaram as tradicionais atividades rurais e comerciais de forma considerável).
• Japão e EUA representam as extremidades opostas da comparação, o autor busca fazer este contraste.
• O EUA combina com a teorização da evolução do trabalho.
• O Japão combina um aumento dos profissionais especializados com artifícies ligados à era industrial e com a constância da força de trabalho rural e dos profissionais de venda. Caminha para o informacionalismo, por uma rota diferente.
• Existe uma tendência comum para o aumento do peso relativo das profissões mais claramente informacionais (administradores, especializados e técnicos), além de profissões ligadas a serviços de escritório em geral.
• Esta tendência revelou-se em grande crescimento em todos os países do G-7, com exceção da França.
• A percentagem de administradores e trabalhadores rurais despencou em