A tradição marxista

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A tradição marxista no serviço social ocorreu ao longo do “processo de reconstituição”, emerge na metade dos anos 1960, e com isso estremeceu as bases do tradicionalismo profissional, pela autocracia burguesa e pela sua expressão política no regime militar brasileiro.
A prática passou por constantes mudanças, buscando a ruptura do compromisso social estabelecido com os interesses da ordem burguesa direcionando-se na probabilidade das classes subalternas. O direcionamento se fortaleceu a partir das buscas de fundamentos científicos consistentes, passou a reorientar as ações profissionais. Foram possibilitadas novas propostas alinhadas a tradição marxista, que contribuíram para imprimir mudanças expressivas, tanto no que diz respeito ao fazer prático- operativo.
Ao longo dos anos 1980 e 1990 consolida-se um novo perfil do Assistente Social onde os avanços conquistados nas pesquisas investigativas da categoria são tributarias da incorporação do marxismo no Serviço Social.
Merece destaque, no documento de revisão do Código de 1986, algumas considerações concernentes a visualização da profissão inserida em um espaço contraditório, com interesses de classes divergentes; de um lado, situa-se as esferas dos interesses do Estado e das classes dominantes e , e de outro lado, estão as esferas de interesses do Estado e das classes dominadas o que faz favorecer um clima de tensão na prática profissional e é necessário uma maior qualificação dos Assistentes Sociais no enfrentamento d questões. (BARROCO, 2008)
O Serviço Social é uma profissão que tem instituído o seufazer a partir das demandas, caracterizando os segmentos de classe, surgidas da vida cotidiana. Essas demandas que constituem os objetos da ação profissional. No nível da aparência, necessidades práticas essenciais à produção e a reprodução da vida material dos sujeitos sociais. A prática profissional foi limitada aos atendimentos das demandas, movimenta um suporte teórico bastante simples. Se limitadas a

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