A categoria sociedade civil na tradição liberal e marxista

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A Categoria Sociedade Civil na Tradição Liberal e Marxista A problemática da sociedade civil representava o campo do chamado “econômico”, o reino do conflito, das necessidades. O conflito se dava em vários planos. Entre burgueses e classes trabalhadores e entre os próprios burgueses. A racionalidade da economia era atribuída à auto-regulação das relações sociais capitalistas, vulgarmente chamadas de “mercado”. Esse requeria uma postura diferenciada do Estado que deveria proteger os contratos, a propriedade, a liberdade. Do Estado se requeria a não intervenção nos negócios da burguesia e se tolerava alguma forma de “proteção” aos trabalhadores, desde que isso não afetasse os interesses maiores do capital.
Introdução
A temática da “sociedade civil” está quase sempre vinculada à idéia de expansão da democracia e cidadania. A centralidade conferida à chamada sociedade civil está relacionada à conjunção de três aspectos: o primeiro deles, as determinações e exigências do atual processo de acumulação capitalista que expressa o movimento de reestruturação do capital; segundo, as mudanças na relação entre Estado-Sociedade, que configuram a emergência de uma multiplicidade de formas organizativas da sociedade, que se complexifica e que se vincula a processos sociais cujas referências centrais são o estímulo a participação, a adesão e a necessidade de colaboração das classes sociais presentes em determinadas conjunturas, onde se apresenta uma crise de hegemonia – e por último, a necessidade de adequar às estruturas burocráticas do Estado às exigências do atual estágio de desenvolvimento capitalista, conformando um amplo movimento de Reforma do Estado. No âmbito do Serviço Social, a pressão tem encontrado espaços férteis de debate e intervenção, principalmente se considerarmos que a partir da segunda metade dos anos 80 do século passado, os assistentes sociais estiveram à frente de diversos movimentos sociais em defesa da democracia e da cidadania.

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