A sociedade contra o estado

527 palavras 3 páginas
Resumo: A Sociedade Contra o Estado

> Crítica à visão etnocêntrica das sociedades ditas primitivas (ver também: Lévi-

- Definição por ausência: falta de Estado, falta de economia de mercado, falta de

história, etc. Sociedades incompletas.

- Crítica ao falso evolucionismo e ao sentido único da história da humanidade. O

que explica a existência de sociedades primitivas na atualidade?

- O mito da superioridade técnica: não se pode falar de superioridade e

inferioridade se as técnicas igualmente suprem as necessidades propostas.

> O trabalho nas sociedades de subsistência:

- Subsistência não implica em uma sociedade miserável que necessita buscar

alimentos em tempo integral. De fato, os exemplos ameríndios mostram uma

abundância e variedade de recursos, com muito tempo livre e indivíduos saudáveis.

- Nestas sociedades não há uma fixação no trabalho e numa superprodução. Isto

ocasiona a perspectiva errônea da sociedade ocidental de que são “preguiçosos”. O

tempo é investido em atividades importantes para a cultura local: rituais, festas,

- “É sempre pela força que os homens trabalham além das suas necessidades”.

Não existindo a estrutura de poder e a divisão entre exploradores e explorados, não há

motivo sensato para a busca de uma superabundância inútil. Não há mercado para suprir

- Não existe trabalho alienado onde o objetivo deste trabalho é delimitado pela

necessidade. Ele produz para si, não para “os outros, sem troca e sem reciprocidade”

(exploração). O econômico é autônomo, não faz parte do político (estrutura de poder).

> A questão do surgimento do Estado

- Diversas infra-estruturas para um tipo singular de superestrutura: nômades,

sedentários, caçadores-coletores, agricultores, diversas situações materiais/econômicas

resultando em uma organização sem a presença do Estado.

- Um único tipo de infra-estrutura para variadas superestruturas: situações

materiais/econômicas semelhantes, mas

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