A realidade da educação física na educação brasileira
Autores:
Francisco Alailton Ferreira Maia
Francisco Wilson Filgueira
José Wilson da Costa Manoel Lindomar Morais
Marcos Antônio de Medeiros
Nos últimos anos, muito se tem falado a respeito dos investimentos que as esferas governamentais vêm fazendo na educação pública brasileira. Programas como o PDDE, PDE Escola, dentre outros, representam investimentos importantes no âmbito escolar, visando à melhoria do ensino como um todo. Os governos estaduais e municipais têm realizado constantes reformas e até mesmo construído novas unidades de ensino. Entretanto, pouco tem sido feito para melhorar a qualidade do ensino da Educação Física. Independentemente do tamanho das escolas, é visível a falta de infra-estrutura para o ensino desta disciplina. E como podemos observar no dia-a-dia, o problema da infra-estrutura é um dos que mais afeta esta disciplina, com colégios que não têm nem quadras esportivas, e mesmos os que têm, às vezes se limitam a dar só alguns minutos de Educação Física, sem antes passar um embasamento teórico sobre o proveito que se pode ter acerca dessas atividades, que transmitem contribuições significativas nos três domínios da aprendizagem: cognitivo, afetivo e psicomotor. Associado ao problema de infra-estrutura está a questão do horário. Sabemos que em países como o nosso, de clima tropical, o calor é um obstáculo à consecução das aulas, principalmente as de Educação Física. Nesta perspectiva, soma-se a questão das quadras ou espaços para aulas de Educação Física serem desprovidos de qualquer cobertura, facilitando assim a exposição dos alunos aos raios ultravioletas do sol, podendo levar, naquele momento, a problemas como insolação e hemorragia nasal e, a longo prazo, a doenças como o melanoma. Na Escola 07 de setembro, localizada em São Francisco do Oeste-RN, mesmo tendo sido construída em 1964, nunca foi feita uma ampliação de espaços destinados para atender as