A problemática dos Parques publicos em Florianópolis

Segundo a Carta de Atenas (1933, pg. 7), criado para enfatizar a discussão sobre a cidade funcional e a arquitetura contemporânea, temos que: “O crescimento da cidade devora progressivamente as superfícies verdes limítrofes...”, embasado nisso surge a preocupação de encontrar, em cidades de constante crescimento urbano e populacional, áreas que possam atrair o que outrora já foi a nossa realidade: áreas verdes e propicias para fugir do tumulto encontrado nos dias de hoje.
Atualmente, a cidade de Florianópolis é composta por nove parques municipais e estaduais, entretanto muitos destes não possuem infraestrutura para receber a população, deixando com que a ida aos parques seja vista em segundo plano, fazendo com que boa parte dos possíveis usuários optem por caminhadas a beira mar ou então a academias particulares.
A intenção deste artigo é tentar, por meio de questionários aplicados em um dos parques da capital, compreender como se dá a utilização desse espaço e o que os frequentadores pensam sobre poucas áreas de utilidade e uso público vigentes, para isso, a associação com a Teoria das Cidades, de Barbára Freitag é necessária para compreender melhor esses aspectos.
Utilizando Freitag para esta área de estudo, é necessário relembrar sobre A Escola Anglo-saxônica do Reino Unido, onde são citados urbanistas como: Thomas Morus, Ebenezer Howard, Patrick Geddes, Raymond Unwin e Peter Hall. Para este artigo, será feito um recorte nas ideias de Ebenezer Howard, que em sua área de estudo, criou uma tríade que poderia ser associada as áreas verdes que ainda temos. Nesta Howard tentou encontrar soluções para as cidades da época, que em toda sua utopia, poderia associar uma cidade inchada, a um campo vazio e criar uma cidade-campo, onde seria vasta em seu território arborizado mas ainda assim deteria tudo o que se é necessário em uma cidade.
Desta maneira, a análise se deu em uma das áreas verdes mais utilizada de Florianópolis, o Parque de Coqueiros. Por mais que