A Pra A Do Trabalhador

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A Praça do Trabalhador, no Centro de Goiânia, transformou-se em um dos principais pontos de aglomeração de moradores de rua. Na manhã de ontem, a reportagem do POPULAR flagrou adolescentes e adultos dormindo ao relento em bancos, perambulando sem rumo pela região e usando drogas diante de várias pessoas que passavam pelo local.
Ponto tradicional da cidade, onde está instalada aantiga Estação Ferroviária – tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – a Praça do Trabalhador é, também, um dos locais mais movimentados da cidade. Por estar localizado em frente ao Terminal Rodoviário, o local é passagem de centenas de pessoas que todos os dias chegam ou saem de Goiânia de ônibus.
Mais do que chamar a atenção de transeuntes, a situação na qual vivem os meninos de rua na Praça do Trabalhador expõe as falhas do poder público em resolver o antigo e grave problema social. A aglomeração das crianças e adolescentes acontece a poucos metros da Câmara de Goiânia e, não raro, é presenciada por vereadores e assessores municipais. Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) – instituição responsável por identificar os meninos de rua e encaminhá-los para unidades de acolhimento e tratamento – alegam que, por lei, só têm condições de interferir quando há aceitação por parte da pessoa abordada pelo grupo de servidores.
Pessoas que residem ou trabalham nas imediações da Praça do Trabalhador sentem-se tolhidas com a presençaconstante e muitas vezes intimidadora dos meninos de rua. Um mototaxista que faz ponto há cerca de dez anos no lugar diz que os adolescentes abordam as mulheres durante a noite, furtam e roubam celulares, carteiras e relógios, entre outros objetos.
A vendedora de uma confecção localizada nas imediações, que preferiu não ter o nome revelado, disse que viu, várias vezes, os adolescentes roubarem mecadorias de fregueses, saírem do local e, logo depois, voltar carregando latas com drogas.
Walter Silva, titular da

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